Exame Logo

Entrar ilegal após dia 15 renderá prisão, diz premiê húngaro

Segundo primeiro-ministro da Hungria, a polícia prenderá quem entrar de forma ilegal no país a partir da próxima terça-feira

Viktor Orban: político também denunciou que alguns refugiados "se negam a cooperar com a polícia" (Akos Stiller/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 10h08.

Budapeste - O primeiro-ministro da Hungria , Viktor Orbán, anunciou nesta sexta-feira que a polícia prenderá quem entrar de forma ilegal no país a partir do próximo dia 15, quando entrarão em vigor novas leis que estabelecem penas de até cinco anos de prisão para quem cometer essa infração.

O político nacionalista também denunciou que alguns refugiados "se negam a cooperar com a polícia", o que viola as normas húngaras.

"Estamos diante de uma rebelião", afirmou Orbán, após reunir-se com o presidente do grupo parlamentar do Partido Popular Europeu, Manfred Weber.

Orbán acrescentou que "é preciso fazer muito mais em relação com a crise migratória e as decisões devem ser tomadas mais rápido" na União Europeia.

Por outra parte, se opôs à proposta do presidente da Comissão Europeia, Jean-Clade Juncker, de distribuir 160.000 refugiados, ao assegurar que "não se pode tomar decisões europeias sem o consentimento dos chefes de Estado" da UE.

O consenso até agora era que não seriam tomadas decisões que afetam todo o continente e "o que está propondo o presidente da Comissão vai contra disto", acrescentou o chefe do governo húngaro.

A postura da Hungria é clara, argumentou Orbán, que disse que se atém estritamente ao Tratado de Schengen, que permite a livre circulação por 26 estados europeus.

"O fato de que Grécia tenha renunciado a cumprir com essa legislação não significa que a Hungria fará o mesmo", salientou Orbán.

Na opinião do político húngaro, o problema deve ser tratado em território grego e, se Atenas não pode enfrentá-lo, a UE deveria apoiar seu sócio, inclusive "com forças de defesa de fronteira".

Weber, por sua parte, garantiu que a Hungria está cumprindo as legislações europeias ao querer registrar todos os imigrantes que chegam ao país.

"A União Europeia ofereceu ajuda à Hungria", lembrou o político alemão, acrescentando que a Europa deve "oferecer asilo aos que realmente necessitam".

Matéria atualizada às 10h08

Veja também

Budapeste - O primeiro-ministro da Hungria , Viktor Orbán, anunciou nesta sexta-feira que a polícia prenderá quem entrar de forma ilegal no país a partir do próximo dia 15, quando entrarão em vigor novas leis que estabelecem penas de até cinco anos de prisão para quem cometer essa infração.

O político nacionalista também denunciou que alguns refugiados "se negam a cooperar com a polícia", o que viola as normas húngaras.

"Estamos diante de uma rebelião", afirmou Orbán, após reunir-se com o presidente do grupo parlamentar do Partido Popular Europeu, Manfred Weber.

Orbán acrescentou que "é preciso fazer muito mais em relação com a crise migratória e as decisões devem ser tomadas mais rápido" na União Europeia.

Por outra parte, se opôs à proposta do presidente da Comissão Europeia, Jean-Clade Juncker, de distribuir 160.000 refugiados, ao assegurar que "não se pode tomar decisões europeias sem o consentimento dos chefes de Estado" da UE.

O consenso até agora era que não seriam tomadas decisões que afetam todo o continente e "o que está propondo o presidente da Comissão vai contra disto", acrescentou o chefe do governo húngaro.

A postura da Hungria é clara, argumentou Orbán, que disse que se atém estritamente ao Tratado de Schengen, que permite a livre circulação por 26 estados europeus.

"O fato de que Grécia tenha renunciado a cumprir com essa legislação não significa que a Hungria fará o mesmo", salientou Orbán.

Na opinião do político húngaro, o problema deve ser tratado em território grego e, se Atenas não pode enfrentá-lo, a UE deveria apoiar seu sócio, inclusive "com forças de defesa de fronteira".

Weber, por sua parte, garantiu que a Hungria está cumprindo as legislações europeias ao querer registrar todos os imigrantes que chegam ao país.

"A União Europeia ofereceu ajuda à Hungria", lembrou o político alemão, acrescentando que a Europa deve "oferecer asilo aos que realmente necessitam".

Matéria atualizada às 10h08

Acompanhe tudo sobre:EuropaHungriaPrisõesRefugiados

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame