Professores britânicos trapaceiam para alunos irem bem nas provas
Com pressão maior sobre resultados, mais de um terço dos professores no Reino Unido se diz tentado a trapacear na correção dos exames, segundo reportagem do Guardian
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2012 às 15h14.
São Paulo - A pressão para que seus alunos tirem boas notas tem levado professores no Reino Unido a trapacear na correção das provas, segundo reportagem publicada pelo jornal The Guardian nesta segunda-feira.
Mais de um terço dos educadores admite a hipótese de reescrever as respostas de seus alunos nos exames, de acordo com uma pesquisa feita pela Associação de Professores e Palestrantes (ATL) com 512 professores.
Uma professora de educação infantil que participou da pesquisa disse que “tem sido forçada a manipular os resultados para que os índices de progresso dos alunos continuem elevados”, diz o jornal.
As trapaças ocorrem, segundo um professor, porque a prioridade é manter o status da escola a todo custo. E nesse vale tudo, ter bons índices de desempenho chega a ser mais importante que desenvolver, de fato, a habilidade dos alunos.
Sete em cada dez professores entrevistados afirmaram que a pressão para melhorar as notas dos alunos aumentou nos últimos dois anos. Coordenadores escolares, inspetores e pais de alunos são os que mais pressionam professores para que as turmas apresentem bons resultados, informa o Guardian.
“Não há absolutamente nenhuma desculpa para professores trapacearem”, afirmou um porta-voz do Departamento de Educação britânico em entrevista ao Guardian.
“Isso afeta outros colegas, prejudica a educação das crianças e ameaça destruir a confiança pública na profissão.”
São Paulo - A pressão para que seus alunos tirem boas notas tem levado professores no Reino Unido a trapacear na correção das provas, segundo reportagem publicada pelo jornal The Guardian nesta segunda-feira.
Mais de um terço dos educadores admite a hipótese de reescrever as respostas de seus alunos nos exames, de acordo com uma pesquisa feita pela Associação de Professores e Palestrantes (ATL) com 512 professores.
Uma professora de educação infantil que participou da pesquisa disse que “tem sido forçada a manipular os resultados para que os índices de progresso dos alunos continuem elevados”, diz o jornal.
As trapaças ocorrem, segundo um professor, porque a prioridade é manter o status da escola a todo custo. E nesse vale tudo, ter bons índices de desempenho chega a ser mais importante que desenvolver, de fato, a habilidade dos alunos.
Sete em cada dez professores entrevistados afirmaram que a pressão para melhorar as notas dos alunos aumentou nos últimos dois anos. Coordenadores escolares, inspetores e pais de alunos são os que mais pressionam professores para que as turmas apresentem bons resultados, informa o Guardian.
“Não há absolutamente nenhuma desculpa para professores trapacearem”, afirmou um porta-voz do Departamento de Educação britânico em entrevista ao Guardian.
“Isso afeta outros colegas, prejudica a educação das crianças e ameaça destruir a confiança pública na profissão.”