'Enquanto governos discutem mudanças no clima, cidades agem', diz Bloomberg
Michael Bloomberg participa do C40 Summit, em SP, evento que reúne os prefeitos das maiores cidades para discutir o papel das cidades na luta contra o aquecimento global
Vanessa Barbosa
Publicado em 1 de junho de 2011 às 12h10.
São Paulo – Líderes das maiores cidades do mundo estão reunidos em São Paulo com um único propósito: discutir o papel dos governos locais no combate às mudanças climáticas.
Na abertura do bienal C40 Summit, o prefeito Gilberto Kassab falou da importância de dividir experiências bem sucedidas. “Enquanto os governos nacionais encontram dificuldades para chegar a um acordo global sobre a redução de emissões, nós, prefeitos, estamos fazendo nossa parte”, disse. “Não é mais possível repetir as vacilações de Kyoto”.
A afirmação foi reforçada por Michael Bloomberg, prefeito de Nova York e diretor do comitê. “Enquanto os governos discutem, as cidades agem”, disse, ressaltando as ações em prol do desenvolvimento sustentável que muitos centro urbanos já vêm implementando.
No começo de sua apresentação, Bloomberg chegou a brincar com a semelhança entre São Paulo e Nova York. “Ambas as cidades começaram como uma pequena colônia e depois se tornaram verdadeiros ímas de pessoas... São Paulo tem até um bairro chamado Brooklin Novo, me sinto em casa”.
Bloomberg mostrou preocupação diante do crescimento acelerado das cidades. “Estamos experimentando uma grande urbanização, que apresenta riscos ao meio ambiente e ameaça o futuro de nossos filhos”. Hoje, as cidades concentram mais de metade da população mundial e respondem por 70% das emissões de gases efeito estufa. “Por causa de nossa experiência em liderar grandes cidades, ninguém pode fazer mais pelo mundo do que nós”, defendeu.
Segundo o prefeito de Nova York, os desafios são grandes e aumentam a cada ano. Por isso, clareza e precisão, através do registro e reporte de emissões ajudaram a vencer essa batalha. “Se você pode mensurar suas emissões, você pode gerenciá-las”, afirmou. Com isso, diz ele, é possível atrair investimentos verdes. E de fato eles veem. Bloomberg e o presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick, assinaram, durante o evento, um memorando de cooperação que prevê identificar áreas potencias de investimento em projetos verdes nas cidades do C40.
“As cidades são o futuro das mudanças climáticas”, afirmou Zoellick. “Isso ressalta nossa necessidade de aprofundar as relações com as cidades”. Segundo o presidente do Banco Mundial, mais de 6 mil cidades do mundo já anunciaram programas de ação contra as mudanças climáticas. Segundo ele, essas preocupações com o clima podem levar as cidades a resolver questões básicas de infraestrutura.
São Paulo – Líderes das maiores cidades do mundo estão reunidos em São Paulo com um único propósito: discutir o papel dos governos locais no combate às mudanças climáticas.
Na abertura do bienal C40 Summit, o prefeito Gilberto Kassab falou da importância de dividir experiências bem sucedidas. “Enquanto os governos nacionais encontram dificuldades para chegar a um acordo global sobre a redução de emissões, nós, prefeitos, estamos fazendo nossa parte”, disse. “Não é mais possível repetir as vacilações de Kyoto”.
A afirmação foi reforçada por Michael Bloomberg, prefeito de Nova York e diretor do comitê. “Enquanto os governos discutem, as cidades agem”, disse, ressaltando as ações em prol do desenvolvimento sustentável que muitos centro urbanos já vêm implementando.
No começo de sua apresentação, Bloomberg chegou a brincar com a semelhança entre São Paulo e Nova York. “Ambas as cidades começaram como uma pequena colônia e depois se tornaram verdadeiros ímas de pessoas... São Paulo tem até um bairro chamado Brooklin Novo, me sinto em casa”.
Bloomberg mostrou preocupação diante do crescimento acelerado das cidades. “Estamos experimentando uma grande urbanização, que apresenta riscos ao meio ambiente e ameaça o futuro de nossos filhos”. Hoje, as cidades concentram mais de metade da população mundial e respondem por 70% das emissões de gases efeito estufa. “Por causa de nossa experiência em liderar grandes cidades, ninguém pode fazer mais pelo mundo do que nós”, defendeu.
Segundo o prefeito de Nova York, os desafios são grandes e aumentam a cada ano. Por isso, clareza e precisão, através do registro e reporte de emissões ajudaram a vencer essa batalha. “Se você pode mensurar suas emissões, você pode gerenciá-las”, afirmou. Com isso, diz ele, é possível atrair investimentos verdes. E de fato eles veem. Bloomberg e o presidente do Banco Mundial, Robert B. Zoellick, assinaram, durante o evento, um memorando de cooperação que prevê identificar áreas potencias de investimento em projetos verdes nas cidades do C40.
“As cidades são o futuro das mudanças climáticas”, afirmou Zoellick. “Isso ressalta nossa necessidade de aprofundar as relações com as cidades”. Segundo o presidente do Banco Mundial, mais de 6 mil cidades do mundo já anunciaram programas de ação contra as mudanças climáticas. Segundo ele, essas preocupações com o clima podem levar as cidades a resolver questões básicas de infraestrutura.