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Encontrados restos de um dos jovens mexicanos desaparecidos

Esta é a primeira identificação de um dos 43 estudantes que estão desaparecidos desde 26 de setembro

Pessoas seguram placas com imagens de alguns dos 43 estudantes desaparecidos: Esta é a primeira identificação realizada (Reuters/Henry Romero)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2014 às 20h36.

Os restos mortais de um dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos desde setembro no estado de Guerrero (sul) foram identificados em exames de DNA realizados em um laboratório austríaco, informou uma fonte oficial neste sábado.

"Uma das peças corresponde a um dos normalistas" (estudantes do curso de formação de professores), confirmou a fonte à AFP.

Felipe de la Cruz, porta-voz dos pais dos jovens, antecipou que em breve serão divulgadas informações sobre estes resultados em manifestação na Cidade do México.

Fontes próximas das famílias informaram à AFP que os restos identificados pertenciam a Alexander Mora.

Trata-se da primeira identificação de um dos 43 estudantes que desapareceram em 26 de setembro em Iguala (Guerrero), após ser atacados a tiros por policiais locais e pistoleiros vinculados ao narcotráfico .

Segundo as declarações dos presos, as autoridades acreditam que os 43 estudantes tenham sido mortos que depois queimaram seus corpos em um lixão e jogaram os restos em um rio.

Os investigadores puderam recuperar alguns restos humanos no lixão e às margens do rio e os enviaram a um respeitado laboratório da universidade de Innsbruck (Áustria) para sua identificação.

Até agora, as famílias sempre rechaçaram esta versão, acreditando que seus filhos estão vivos.

A procuradoria-geral não se pronunciou sobre a informação, mas convocou uma coletiva de imprensa para o domingo.

O crime de Iguala gerou uma onda de indignação sem precedentes no México e mergulhado Enrique Peña Nieto na pior crise de sua presidência.

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"Uma das peças corresponde a um dos normalistas" (estudantes do curso de formação de professores), confirmou a fonte à AFP.

Felipe de la Cruz, porta-voz dos pais dos jovens, antecipou que em breve serão divulgadas informações sobre estes resultados em manifestação na Cidade do México.

Fontes próximas das famílias informaram à AFP que os restos identificados pertenciam a Alexander Mora.

Trata-se da primeira identificação de um dos 43 estudantes que desapareceram em 26 de setembro em Iguala (Guerrero), após ser atacados a tiros por policiais locais e pistoleiros vinculados ao narcotráfico .

Segundo as declarações dos presos, as autoridades acreditam que os 43 estudantes tenham sido mortos que depois queimaram seus corpos em um lixão e jogaram os restos em um rio.

Os investigadores puderam recuperar alguns restos humanos no lixão e às margens do rio e os enviaram a um respeitado laboratório da universidade de Innsbruck (Áustria) para sua identificação.

Até agora, as famílias sempre rechaçaram esta versão, acreditando que seus filhos estão vivos.

A procuradoria-geral não se pronunciou sobre a informação, mas convocou uma coletiva de imprensa para o domingo.

O crime de Iguala gerou uma onda de indignação sem precedentes no México e mergulhado Enrique Peña Nieto na pior crise de sua presidência.

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