Empresas de tecnologia dos EUA pressionam governo
Três das maiores companhias de Internet pediram nesta terça-feira que o governo dos EUA tenha maior transparência em relação a pedidos de segurança nacional
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 23h24.
São Paulo - Três das maiores companhias de Internet pediram nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos tenha maior transparência em relação a pedidos de segurança nacional, em um esforço para se distanciarem das notícias que as retratam como parceiras dispostas a fornecer dados em massa para as agências de segurança.
Em comunicados semelhantes e divulgados em um intervalo de horas nesta terça-feira, Google, Microsoft e Facebook pediram permissão ao governo norte-americano para tornar públicos o número e o escopo dos pedidos de dados que cada uma recebe das agências de segurança.
Essas companhias, e várias outras, têm sido alvo de escrutínio após os jornais The Guardian e Washington Post divulgarem o papel delas no programa de coleta de dados da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) chamado Prism.
O Google foi a primeira companhia a falar ao público, pedindo permissão ao Departamento de Justiça para publicar o número total de pedidos por informação de segurança nacional em uma carta aberta nesta terça-feira, argumentando que os dados mostrarão que a empresa não oferece ao governo "acesso irrestrito" aos dados de seus usuários.
"Afirmações na imprensa que nossas atitudes diante dessas solicitações concedem ao governo dos EUA acesso irrestrito aos dados de nossos usuários são simplesmente falsas", escreveu o diretor jurídico do Google, David Drummond, em carta ao secretário de Justiça, Eric Holder, e ao diretor da polícia federal (FBI), Robert Mueller, publicada no blog público do Google nesta terça-feira.
Os atuais relatórios de transparência do Google, que mostram o número de pedidos de dados que recebe de autoridades, não incluem pedidos realizados sob o Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISA, na sigla em inglês).
A Microsoft publicou um comunicado semelhante pouco tempo depois.
"Permitir maior transparência sobre o volume agregado e o escopo das solicitações de segurança nacional, incluindo os pedidos sob o FISA, ajudaria a comunidade a entender e debater essas importantes questões", disse a Microsoft em texto enviado por e-mail.
O Facebook, maior rede social do mundo, fez o mesmo em minutos.
"Receberíamos bem a oportunidade de fornecer um relatório de transparência que nos permita compartilhar com aqueles que usam o Facebook ao redor do mundo um quadro completo dos pedidos do governo que recebemos e como respondemos a ele", disse o advogado-geral do Facebook, Ted Ullyot, em comunicado enviado por e-mail.
"Pedimos que o governo dos EUA ajude a tornar isso possível ao permitir que companhias incluam informações sobre o tamanho e o escopo dos pedidos de segurança nacional que recebemos e estamos ansiosos para publicar um relatório que inclua essa informação", afirmou.
São Paulo - Três das maiores companhias de Internet pediram nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos tenha maior transparência em relação a pedidos de segurança nacional, em um esforço para se distanciarem das notícias que as retratam como parceiras dispostas a fornecer dados em massa para as agências de segurança.
Em comunicados semelhantes e divulgados em um intervalo de horas nesta terça-feira, Google, Microsoft e Facebook pediram permissão ao governo norte-americano para tornar públicos o número e o escopo dos pedidos de dados que cada uma recebe das agências de segurança.
Essas companhias, e várias outras, têm sido alvo de escrutínio após os jornais The Guardian e Washington Post divulgarem o papel delas no programa de coleta de dados da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) chamado Prism.
O Google foi a primeira companhia a falar ao público, pedindo permissão ao Departamento de Justiça para publicar o número total de pedidos por informação de segurança nacional em uma carta aberta nesta terça-feira, argumentando que os dados mostrarão que a empresa não oferece ao governo "acesso irrestrito" aos dados de seus usuários.
"Afirmações na imprensa que nossas atitudes diante dessas solicitações concedem ao governo dos EUA acesso irrestrito aos dados de nossos usuários são simplesmente falsas", escreveu o diretor jurídico do Google, David Drummond, em carta ao secretário de Justiça, Eric Holder, e ao diretor da polícia federal (FBI), Robert Mueller, publicada no blog público do Google nesta terça-feira.
Os atuais relatórios de transparência do Google, que mostram o número de pedidos de dados que recebe de autoridades, não incluem pedidos realizados sob o Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISA, na sigla em inglês).
A Microsoft publicou um comunicado semelhante pouco tempo depois.
"Permitir maior transparência sobre o volume agregado e o escopo das solicitações de segurança nacional, incluindo os pedidos sob o FISA, ajudaria a comunidade a entender e debater essas importantes questões", disse a Microsoft em texto enviado por e-mail.
O Facebook, maior rede social do mundo, fez o mesmo em minutos.
"Receberíamos bem a oportunidade de fornecer um relatório de transparência que nos permita compartilhar com aqueles que usam o Facebook ao redor do mundo um quadro completo dos pedidos do governo que recebemos e como respondemos a ele", disse o advogado-geral do Facebook, Ted Ullyot, em comunicado enviado por e-mail.
"Pedimos que o governo dos EUA ajude a tornar isso possível ao permitir que companhias incluam informações sobre o tamanho e o escopo dos pedidos de segurança nacional que recebemos e estamos ansiosos para publicar um relatório que inclua essa informação", afirmou.