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Empresas alemãs terão de ter 30% de mulheres na chefia

Empresas líderes do país vão precisar ter pelo menos 30% de mulheres em seus conselhos diretores a partir de 2016

A chanceler alemã: medida adotada pelo governo de Angela Merkel (Clemens Bilan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 20h26.

Berlim - As empresas líderes da Alemanha vão precisar ter pelo menos 30% de mulheres em seus conselhos diretores a partir de 2016, de acordo com uma nova medida adotada pelo governo, afirmou a chanceler alemã Angela Merkel.

Os líderes do Partido Social Democrata da Alemanha e bloco conservador de Merkel concordaram com a medida em uma reunião no fim da noite de terça-feira. Um projeto de lei vai ser levado ao conselho de ministros de 11 de dezembro, de acordo com a chanceler.

Atualmente, as mulheres ocupam apenas 22% dos cargos não executivos nos conselhos das empresas listadas no índice de referência da Alemanha DAX 30, de acordo com o Ministério da Economia alemão. Elas detêm apenas 6% dos cargos em conselhos de administração.

O novo plano vai afetar 100 empresas listadas a partir de 2016. As companhias que não conseguirem recrutar um número suficiente de mulheres para cargos de diretoria serão barradas de oferecer cargos vagos a homens.

Introduzir uma cota para mulheres foi uma das exigências do políticos sociais-democratas de centro-esquerda para integrar a coalizão de conservadores de Merkel.

A Alemanha tem ficado muito atrás de outros países da Europa em termos de representação de mulheres em diretorias. Noruega, Espanha, Islândia e França já têm requisitos de cotas semelhantes.

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Atualmente, as mulheres ocupam apenas 22% dos cargos não executivos nos conselhos das empresas listadas no índice de referência da Alemanha DAX 30, de acordo com o Ministério da Economia alemão. Elas detêm apenas 6% dos cargos em conselhos de administração.

O novo plano vai afetar 100 empresas listadas a partir de 2016. As companhias que não conseguirem recrutar um número suficiente de mulheres para cargos de diretoria serão barradas de oferecer cargos vagos a homens.

Introduzir uma cota para mulheres foi uma das exigências do políticos sociais-democratas de centro-esquerda para integrar a coalizão de conservadores de Merkel.

A Alemanha tem ficado muito atrás de outros países da Europa em termos de representação de mulheres em diretorias. Noruega, Espanha, Islândia e França já têm requisitos de cotas semelhantes.

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