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Emblemático pastor americano convida gays a "saírem do armário"

"Isso vai nos levar adiante, assim que o fizerem", declarou Perry, organizador da 1º marcha do orgulho gay nos EUA, em 1970

Pastor Troy Perry acompanhado de Mariela Castro, filha do presidente cubano Raúl Castro, e diretora do Cenesex. Eles participam da décima jornada contra a homofobia e transfobia em Cuba. (REUTERS/Stringer/Reuters)
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AFP

Publicado em 13 de maio de 2017 às 20h27.

O pastor Troy Perry, figura emblemática da comunidade LGBT dos Estados Unidos, convidou neste sábado (13) aos gays de Cuba a "saírem do armário", enquanto participava em Havana de uma reunião contra a homofobia e a transfobia.

"Quero dizer-lhes: saiam do armário, isso vai nos levar adiante, assim que o fizerem", declarou Perry, organizador da primeira marcha do orgulho gay nos Estados Unidos, em 1970, e de igrejas para essa comunidade.

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Em Cuba os homossexuais foram descriminados após a revolução de Fidel Castro em 1959, que chegou ao extremo de mandá-los a campos de trabalho.

Os homossexuais foram também utilizados em trabalhos mediante uma política batizada de "parametração" (insuficiência de parâmetros estabelecidos).

Essa política foi flexibilizada a partir da década de 80, principalmente devido o trabalho persistente do Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex contra o preconceito existente nas esferas de poder.

Acompanhado de Mariela Castro, filha do presidente cubano Raúl Castro, e diretora do Cenesex, Perry participou da décima jornada contra a homofobia e transfobia em Cuba.

Com bandeiras cubanas e multicoloridas, cerca de 4.000 pessoas participaram da tradicional "conga", baile típico de origem africana.

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