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Embargo da UE levaria petróleo russo ao menor patamar em 18 anos

O plano de barrar todas as importações de petróleo russo está enfrentando resistência dentro da União Europeia

Gás: ministros de Energia da UE farão uma reunião extraordinária para discutir a questão (picture alliance / Colaborador/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2022 às 10h14.

Ampliar sanções ao petróleo da Rússia pela guerra na Ucrânia, incluindo um possível embargo da União Europeia (UE), teria um forte impacto na indústria petrolífera do país e levaria sua produção da commodity ao menor nível em 18 anos, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE).

Em relatório mensal publicado nesta quinta-feira, a AIE estima que a oferta perdida de petróleo russo foi de 900 mil barris por dia (bpd) em abril e poderá atingir 3 milhões de bpd a partir de julho. No ano, isso reduziria a produção da Rússia a 9,6 milhões de bpd, marcando seu menor patamar desde 2004.

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A UE propôs banir todas as importações de petróleo russo, medida que já foi tomada pelos EUA e alguns aliados ocidentais. O plano está enfrentando resistência dentro do próprio bloco, no entanto e alguns de seus aspectos mais rígidos já foram abandonados.

No documento de hoje, a AIE cortou sua projeção para a oferta global de petróleo em 2022 em 100 mil bpd, a 99,2 milhões de bpd. Por outro lado, a agência com sede em Paris reiterou sua previsão de demanda mundial pela commodity este ano, em 99,4 milhões de bpd.

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