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Embargo da UE a petróleo sírio impactará diretamente em regime, dizem os EUA

Com o embargo, a UE pretende reduzir os meios de financiamento do regime sírio, que vende 95% de seu petróleo à Europa

Protesto na Síria contra Bashar al Assad: porta-voz lembrou que os EUA e seus parceiros internacionais continuarão com a pressão política e econômica para forçar a renúncia de Assad (Marwan Naamani/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2011 às 15h13.

Washington - O embargo da União Europeia ao petróleo procedente da Síria, que entrou em vigor neste sábado, impactará diretamente sobre a capacidade do regime de Bashar al Assad para financiar sua repressão aos protestos no país, segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos.

"As vendas de petróleo são uma fonte chave de receitas e divisas para o regime de Assad, por isso esta nova sanção impactará diretamente sobre a capacidade do regime para financiar sua violenta repressão aos protestos", ressaltou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Para Victoria, o embargo e novas punições a outras personalidades e empresas do regime sírio estipuladas pela UE "enviam um poderoso sinal ao presidente para cessar a violência e permitir que comece uma transição política pacífica".

Além disso, a porta-voz lembrou que os EUA e seus parceiros internacionais continuarão com a pressão política e econômica para forçar a renúncia de Assad e "permitir ao povo sírio colocar em prática uma transição pacífica".

Com o embargo, a UE pretende reduzir os meios de financiamento do regime sírio, que vende 95% de seu petróleo à Europa.

Os ministros de Exteriores europeus, reunidos em um encontro informal em Sopot (Polônia), seguirão discutindo, neste sábado, novas medidas de pressão econômica e política contra o regime sírio, embora não esteja prevista a concretização de mais sanções, segundo a chefe da diplomacia europeia,

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Washington - O embargo da União Europeia ao petróleo procedente da Síria, que entrou em vigor neste sábado, impactará diretamente sobre a capacidade do regime de Bashar al Assad para financiar sua repressão aos protestos no país, segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos.

"As vendas de petróleo são uma fonte chave de receitas e divisas para o regime de Assad, por isso esta nova sanção impactará diretamente sobre a capacidade do regime para financiar sua violenta repressão aos protestos", ressaltou em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Para Victoria, o embargo e novas punições a outras personalidades e empresas do regime sírio estipuladas pela UE "enviam um poderoso sinal ao presidente para cessar a violência e permitir que comece uma transição política pacífica".

Além disso, a porta-voz lembrou que os EUA e seus parceiros internacionais continuarão com a pressão política e econômica para forçar a renúncia de Assad e "permitir ao povo sírio colocar em prática uma transição pacífica".

Com o embargo, a UE pretende reduzir os meios de financiamento do regime sírio, que vende 95% de seu petróleo à Europa.

Os ministros de Exteriores europeus, reunidos em um encontro informal em Sopot (Polônia), seguirão discutindo, neste sábado, novas medidas de pressão econômica e política contra o regime sírio, embora não esteja prevista a concretização de mais sanções, segundo a chefe da diplomacia europeia,

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