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Embaixadores da UE discutem andamento das negociação do "Brexit"

Reunião foi convocada após o encontro em Bruxelas entre o ministro para o "Brexit" do Reino Unido com o negociador-chefe da UE

Brexit: se nesta semana o pacto não for selado, a UE avalia a possibilidade de convocar os líderes para uma nova cúpula em novembro (Toby Melville/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de outubro de 2018 às 16h14.

Bruxelas - Os embaixadores dos 27 países que permanecerão na União Europeia (UE) após a saída do Reino Unido se reuniram neste domingo para fazer um balanço do andamento das negociações do " Brexit ", informaram à Agência Efe fontes do bloco.

Esta reunião foi convocada após o encontro em Bruxelas entre o ministro para o "Brexit" do Reino Unido, Dominic Raab, com o negociador-chefe da UE, Michel Barnier.

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Raab foi à capital belga de surpresa para tentar acelerar um acordo sobre a saída de seu país do bloco, que de acordo com os prazos para que possa ser referendado a tempo, deve receber a sinal verde dos líderes comunitários em cúpula que será realizada nesta quarta e quinta-feira.

"Com vários grandes problemas ainda para resolver, inclusive a fronteira da Irlanda do Norte, os dois concordaram que eram necessárias conversas frente a frente antes do Conselho Europeu desta semana", afirmou o Ministério para o "Brexit" do Reino Unido em uma nota para informar a reunião com Barnier.

Fontes do bloco indicaram que, "por enquanto", não tinham informações sobre se os dois chefes negociadores chegaram a um acordo.

Se nesta semana o pacto não for selado, a UE avalia a possibilidade de convocar os líderes para uma nova cúpula em novembro, já com o calendário muito apertado.

A surpreendente viagem de Raab se deu depois das novas rebeliões que a primeira-ministra britânica, Theresa May, enfrenta por conta de sua proposta para manter o Reino Unido na união aduaneira europeia por um período de tempo até resolver o problema na Irlanda.

Londres e Bruxelas ainda não estão de acordo sobre como solucionar a fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda, já que todas as partes querem que continue sendo invisível para não prejudicar suas economias nem o processo de paz norte-irlandês. EFE

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