Em golpe para a ONU, Áustria decide deixar colinas do Golã
Áustria afirmou nesta quinta-feira que irá retirar seu contingente da força de paz da ONU nas colinas do Golã
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2013 às 19h18.
Viena - A Áustria afirmou nesta quinta-feira que irá retirar seu contingente da força de paz da ONU nas colinas do Golã por causa do agravamento dos confrontos entre rebeldes e forças governamentais da Síria.
Israel, ansioso para a missão internacional permanecer no local, teme que o Golã se torne um trampolim para ataques contra israelenses por militantes islâmicos que lutam para derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad.
"Embora reconheça a contribuição de longa data da Áustria e o compromisso com a manutenção da paz no Oriente Médio, lamentamos, no entanto, essa decisão e espero que isso não leve a uma nova escalada na região", disse o Ministério das Relações Exteriores israelense em comunicado.
Os austríacos somam em torno de 380 dos cerca de mil soldados que observam o cessar-fogo estabelecido há décadas entre Síria e Israel. Sua saída, após quase 40 anos de presença, representará um duro golpe para a missão.
"Nossos soldados não estão treinados nem mobilizados para uma operação militar entre soldados do governo e rebeldes", disse o chanceler da Áustria, Werner Faymann, em entrevista coletiva. Segundo ele, o contingente austríaco não está seguro em uma zona-tampão que não é mais respeitada.
A porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU) Josephine Guerrero disse que a Áustria era a "espinha dorsal" da missão e que sua saída afeta a capacidade operacional da força de paz.
O Conselho de Segurança da ONU vai se reunir na sexta-feira para discutir a saída dos austríacos.
A decisão foi tomada horas depois de rebeldes sírios capturarem um posto fronteiriço administrado pela ONU entre Israel e a Síria. Forças israelenses mais tardes relataram que os soldados sírios recapturaram o local após intensos combates.
O ministro austríaco da Defesa, Gerald Klug, disse que a retirada deve ocorrer ao longo de duas a quatro semanas, a partir da terça-feira. Mas, em caso de agravamento da situação, a operação pode ser abreviada. "Uma retirada ordenada mais curta em poucas horas é possível", afirmou ele.
A ONU disse estar em contato com outros países em busca de um contingente substituto. O Japão e a Croácia já retiraram seus soldados depois do começo da guerra civil síria, em 2011, e as Filipinas cogitam fazer o mesmo. A Índia também participa da missão.
Viena - A Áustria afirmou nesta quinta-feira que irá retirar seu contingente da força de paz da ONU nas colinas do Golã por causa do agravamento dos confrontos entre rebeldes e forças governamentais da Síria.
Israel, ansioso para a missão internacional permanecer no local, teme que o Golã se torne um trampolim para ataques contra israelenses por militantes islâmicos que lutam para derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad.
"Embora reconheça a contribuição de longa data da Áustria e o compromisso com a manutenção da paz no Oriente Médio, lamentamos, no entanto, essa decisão e espero que isso não leve a uma nova escalada na região", disse o Ministério das Relações Exteriores israelense em comunicado.
Os austríacos somam em torno de 380 dos cerca de mil soldados que observam o cessar-fogo estabelecido há décadas entre Síria e Israel. Sua saída, após quase 40 anos de presença, representará um duro golpe para a missão.
"Nossos soldados não estão treinados nem mobilizados para uma operação militar entre soldados do governo e rebeldes", disse o chanceler da Áustria, Werner Faymann, em entrevista coletiva. Segundo ele, o contingente austríaco não está seguro em uma zona-tampão que não é mais respeitada.
A porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU) Josephine Guerrero disse que a Áustria era a "espinha dorsal" da missão e que sua saída afeta a capacidade operacional da força de paz.
O Conselho de Segurança da ONU vai se reunir na sexta-feira para discutir a saída dos austríacos.
A decisão foi tomada horas depois de rebeldes sírios capturarem um posto fronteiriço administrado pela ONU entre Israel e a Síria. Forças israelenses mais tardes relataram que os soldados sírios recapturaram o local após intensos combates.
O ministro austríaco da Defesa, Gerald Klug, disse que a retirada deve ocorrer ao longo de duas a quatro semanas, a partir da terça-feira. Mas, em caso de agravamento da situação, a operação pode ser abreviada. "Uma retirada ordenada mais curta em poucas horas é possível", afirmou ele.
A ONU disse estar em contato com outros países em busca de um contingente substituto. O Japão e a Croácia já retiraram seus soldados depois do começo da guerra civil síria, em 2011, e as Filipinas cogitam fazer o mesmo. A Índia também participa da missão.