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Em evento, Putin cita bíblia e genocídio para defender invasão da Ucrânia

O presidente russo parabenizou os soldados que estão lutando na Ucrânia e disse que a guerra é uma ação para salvar a Ucrânia de "forças neonazistas"

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursa durante show para comemorar anexação da Crimeia em um estádio de Moscou (RIA Novosti Host Photo Agency/Alexander Vilf/Reuters)
Drc

Da redação, com agências

Publicado em 18 de março de 2022 às 12h27.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, exaltou nesta sexta-feira, 18, o que seu país chama de sua "operação especial" na Ucrânia durante discurso para marcar o aniversário da anexação da Crimeia ao território russo, no Estádio Luzhniki, em Moscou, diante de milhares de pessoas que carregavam bandeiras russas ecores do país pintadas no rosto.

“As pessoas da Crimeia e Sebastopol fizeram o certo, colocando uma barreira enquanto o nazismo e nacionalismo extremo acontecia”, disse Putin. “Houve bombardeios, eles foram vítimas de ataques aéreos. Foi para tirar as pessoas desse sofrimento e do genocídio a principal razão da operação que começamos em Donbass”, completou.Putin disse aindadisse que, segundo a bíblia, “não há amor maior do que alguém dar sua alma por seu amigo”.

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O presidente russo parabenizou os soldados que estão lutando na Ucrânia e disse que a guerra é uma ação para salvar a Ucrânia de "forças neonazistas".

O tratado que levou à incorporação da península da Crimeia - que anteriormente pertencia à Ucrânia - pela Rússia foi assinado em 18 de março de 2014. O reconhecimento da Crimeia como território russo é uma das exigências do presidente russo para encerrar a guerra.

A Rússia enviou dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia no dia 24 de fevereiro em uma esforço para destruir as capacidades militares do país vizinho e para expulsar pessoas que chama de nacionalistas perigosos.

As forças ucranianas montaram uma acirrada resistência e o Ocidente impôs pesadas sanções à Rússia na tentativa de forçá-la a retirar suas tropas.

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