Em cerimônia esvaziada, toma posse o ministro “guerreiro” do Turismo
Presidente Dilma Rousseff aparentava estar cansada
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2011 às 17h18.
São Paulo – Ao contrário de outras cerimônias de posse, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), recebeu o cargo em um evento rápido e esvaziado no Palácio do Planalto.
O seu antecessor e colega de partido, Pedro Novais, não compareceu. O vice-presidente da República e também colega de partido, Michel Temer, também não.
Em apenas 24 minutos, a cerimônia foi realizada na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, que é bem menor do que o Salão Oeste, onde as posses dos outros quatro novos ministros foram feitas.
O evento desta sexta-feira, que tinha a presença de representantes de entidades ligadas ao setor de turismo, contou com discursos do novo ministro e da presidente Dilma Rousseff, que o chamou de “guerreiro”.
Vieira, por sua vez, se disse “assustado, assustadíssimo” com o convite. O medo, segundo ele, facilitou a decisão. “Mesmo que eu quisesse, não poderia dizer não.” E, no final, emocionado, falou que “os meus medos foram acalmados pela minha emoção”.
Dilma Rousseff, que fez apenas um rápido agradecimento ao trabalho do ex-ministro Pedro Novais, ressaltou o fato de que Gastão Vieira está assumindo o cargo no momento em que faltam mil dias para a Copa do Mundo.
A presidente da República aparentava estar cansada, após retornar de viagem a Belo Horizonte, onde participou de eventos ligados aos preparativos para o evento esportivo.
Dilma lembrou que a taxa de voos domésticos no Brasil vem subindo 20% ao ano, “uma taxa asiática de crescimento”. “Há muito trabalho e grandes desafios no turismo. Um deles é a melhoria na qualidade do atendimento ao turista interno e ao que vem de fora”, afirmou.
A falta de mão de obra qualificada também foi enfatizada por Dilma Rousseff. “Temos o desafio de formar mão de obra para o turismo.”
No final da cerimônia, sem citar nomes, a presidente da República deixou um recado aos que criticam as indicações políticas do governo. “É com políticos, partidos, técnicos e especialistas que se governa um país.”
O evento, que foi transmitido pela TV estatal NBR, não teve a participação da imprensa.
São Paulo – Ao contrário de outras cerimônias de posse, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), recebeu o cargo em um evento rápido e esvaziado no Palácio do Planalto.
O seu antecessor e colega de partido, Pedro Novais, não compareceu. O vice-presidente da República e também colega de partido, Michel Temer, também não.
Em apenas 24 minutos, a cerimônia foi realizada na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, que é bem menor do que o Salão Oeste, onde as posses dos outros quatro novos ministros foram feitas.
O evento desta sexta-feira, que tinha a presença de representantes de entidades ligadas ao setor de turismo, contou com discursos do novo ministro e da presidente Dilma Rousseff, que o chamou de “guerreiro”.
Vieira, por sua vez, se disse “assustado, assustadíssimo” com o convite. O medo, segundo ele, facilitou a decisão. “Mesmo que eu quisesse, não poderia dizer não.” E, no final, emocionado, falou que “os meus medos foram acalmados pela minha emoção”.
Dilma Rousseff, que fez apenas um rápido agradecimento ao trabalho do ex-ministro Pedro Novais, ressaltou o fato de que Gastão Vieira está assumindo o cargo no momento em que faltam mil dias para a Copa do Mundo.
A presidente da República aparentava estar cansada, após retornar de viagem a Belo Horizonte, onde participou de eventos ligados aos preparativos para o evento esportivo.
Dilma lembrou que a taxa de voos domésticos no Brasil vem subindo 20% ao ano, “uma taxa asiática de crescimento”. “Há muito trabalho e grandes desafios no turismo. Um deles é a melhoria na qualidade do atendimento ao turista interno e ao que vem de fora”, afirmou.
A falta de mão de obra qualificada também foi enfatizada por Dilma Rousseff. “Temos o desafio de formar mão de obra para o turismo.”
No final da cerimônia, sem citar nomes, a presidente da República deixou um recado aos que criticam as indicações políticas do governo. “É com políticos, partidos, técnicos e especialistas que se governa um país.”
O evento, que foi transmitido pela TV estatal NBR, não teve a participação da imprensa.