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Em BH, Lula convoca aliados a apoiarem Dilma

Sem falar diretamente sobre a crise política que afeta o governo, o ex-presidente disse ter ficado feliz de saber que Dilma almoçou com ministros

Lula defendeu também um incremento no comércio bilateral dos países (Nelson Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 18h50.

Belo Horizonte - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os aliados do governo a apoiarem a presidente da República, Dilma Rousseff, que enfrenta a quarta troca de ministros em oito meses de governo. Ontem, Wagner Rossi pediu demissão após denúncias de corrupção na Agricultura. Segundo Lula, Dilma precisa ter tranquilidade para trabalhar.

"A gente não tem que preocupar se sai um ou dois ministros", disse o ex-presidente, que participou de almoço com lideranças petistas e de partidos aliados em Belo Horizonte. O encontro foi fechado para a imprensa, mas o discurso do presidente pôde ser ouvido do lado de fora do restaurante. "Nós temos que ajudar a presidente Dilma a transformar o Brasil na quinta economia do mundo", afirmou Lula.

Sem falar diretamente sobre a crise política que afeta o governo, o ex-presidente disse ter ficado feliz de saber que Dilma almoçou com ministros, numa referência à insatisfação dos aliados com o estilo centralizador da presidente e com a 'faxina" promovida por ela no Executivo. Lula também afirmou que não é possível governar sem fazer alianças, e que esse é um trabalho que exige sensibilidade, costura e um exercício de democracia "24 horas por dia".

Lula ainda comentou entrevista do ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, de que o ex-presidente seria o candidato ideal à sucessão de Dilma em 2014. "É imbecilidade e loucura falar em 2014 agora, se nem chegamos em 2012 ainda. Só existe uma pessoa que pode chamar essa conversa e ter o direito legítimo de falar no assunto, que é a companheira Dilma", afirmou.

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"A gente não tem que preocupar se sai um ou dois ministros", disse o ex-presidente, que participou de almoço com lideranças petistas e de partidos aliados em Belo Horizonte. O encontro foi fechado para a imprensa, mas o discurso do presidente pôde ser ouvido do lado de fora do restaurante. "Nós temos que ajudar a presidente Dilma a transformar o Brasil na quinta economia do mundo", afirmou Lula.

Sem falar diretamente sobre a crise política que afeta o governo, o ex-presidente disse ter ficado feliz de saber que Dilma almoçou com ministros, numa referência à insatisfação dos aliados com o estilo centralizador da presidente e com a 'faxina" promovida por ela no Executivo. Lula também afirmou que não é possível governar sem fazer alianças, e que esse é um trabalho que exige sensibilidade, costura e um exercício de democracia "24 horas por dia".

Lula ainda comentou entrevista do ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, de que o ex-presidente seria o candidato ideal à sucessão de Dilma em 2014. "É imbecilidade e loucura falar em 2014 agora, se nem chegamos em 2012 ainda. Só existe uma pessoa que pode chamar essa conversa e ter o direito legítimo de falar no assunto, que é a companheira Dilma", afirmou.

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