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Em 4 anos, coalizão matou "acidentalmente" 892 civis na Síria e no Iraque

A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, que com o apoio das Nações Unidas, combate o jihadismo nos dois países

Síria: "A coalizão realizou um total de 29.358 ataques entre agosto de 2014 e o final de abril de 2018" (Rodi Said/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de maio de 2018 às 15h20.

Washington - A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, que com o apoio das Nações Unidas, combate o jihadismo na Síria e no Iraque , reconheceu nesta quinta-feira ter matado "acidentalmente" 892 civis desde o iniciou da operação "Inherent Resolve", em 2014.

"A coalizão realizou um total de 29.358 ataques entre agosto de 2014 e o final de abril de 2018. A missão determinou que durante este período, com base na informação disponível, pelo menos 892 civis morreram acidentalmente devido aos ataques da coalizão", informaram as Forças Armadas dos Estados Unidos em comunicado.

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A nota detalhou que em abril a coalizão averiguou 476 denúncias apresentadas nos meses anteriores e recebeu quatro novos relatórios sobre a possível morte de civis devido à disputa. Sobre estas denúncias, foi considerado que cinco delas, referentes à morte de nove civis, "resultam críveis", enquanto 149 foram tachadas de "inverossímeis" e cinco foram descartadas por "duplicidade".

Ao todo, a missão deu por encerrados 159 casos e outros 321 permanecem abertos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou na semana passada que desde janeiro de 2017, só na Síria, 14.460 civis morreram, sendo 3.070 menores e 2.090 mulheres, apesar de a autoria dos ataques não ter sido informada.

Segundo dados do Pentágono, 7.200 soldados americanos combatem na Síria e no Iraque, a maioria como integrante da coalizão internacional formada por mais de 60 países.

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