Eleições no Equador; Rebelião na OEA…
Rebelião na OEA Após assumir a presidência do conselho da Organização dos Estados Americanos (OEA) nesta segunda-feira, o embaixador boliviano, Diego Pary, cancelou uma reunião marcada para discutir a crise venezuelana, mas os 20 países que haviam convocado a reunião mantiveram o encontro mesmo assim. Pary argumentou que não foi propriamente consultado sobre o encontro, […]
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2017 às 18h53.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h48.
Rebelião na OEA
Após assumir a presidência do conselho da Organização dos Estados Americanos (OEA) nesta segunda-feira, o embaixador boliviano, Diego Pary, cancelou uma reunião marcada para discutir a crise venezuelana, mas os 20 países que haviam convocado a reunião mantiveram o encontro mesmo assim. Pary argumentou que não foi propriamente consultado sobre o encontro, mas 20 membros do Conselho da OEA afirmaram que não cabe ao presidente suspender a reunião e afirmaram que Pary mostrou um comportamento “perigoso”. Assim, o encontro foi comandado pelo último presidente, de Honduras, sem a presença de Venezuela, Bolívia e do Haiti. Na Venezuela, o Supremo, que apoia o presidente Nicolás Maduro, gerou uma crise sem precedentes ao decidir assumir o controle do Parlamento oposicionista na última sexta-feira.
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Vitória de Correa
O candidato governista nas eleições presidenciais equatorianas, Lenín Moreno, venceu o segundo turno do pleito, realizado neste domingo. Com 99% das urnas apuradas, Moreno tem 51,16% dos votos, ante 48,84% do opositor, Guillermo Lasso. A oposição acusou a eleição de “fraude” e pediu recontagem dos votos em 24 estados. A vitória de Moreno dá força política ao atual presidente, Rafael Correa, no poder desde 2007.
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Boicote ao juiz de Trump
No Senado americano, democratas afirmam ter conseguido votos suficientes para barrar a nomeação de Neil Gorsuch, escolhido do presidente Donald Trump para a Suprema Corte. Após ser aprovado pela Comissão de Justiça, a etapa final para Gorsuch é uma votação com todos os senadores, na sexta-feira 7. São necessários 60 votos para que uma nomeação seja confirmada, mas os republicanos têm uma maioria de 52 a 48 cadeiras e afirmaram que vão tentar burlar essa regra. No passado, um nomeado do ex-presidente Barack Obama foi barrado pela maioria republicana no Senado, e seu nome não chegou nem mesmo a ser aprovado nas comissões iniciais.
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Kushner no Iraque
O genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, desembarcou no Iraque nesta segunda-feira. Funcionário do governo, Kushner foi convidado por um general da Marinha para ouvir “em primeira-mão” os desenrolares da guerra contra o grupo terrorista Estado Islâmico. A delegação se reuniu com o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, com quem Kushner e os militares discutiram a operação na cidade de Mossul, principal reduto do ISIS e onde forças iraquianas e americanas travam uma batalha conjunta.
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