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EI matou 163 pessoas que tentavam fugir de Mosul, diz ONU

O alto comissionado do órgão para os Direitos Humanos, as ruas de uma das principais cidades do Iraque continham dezenas de restos mortais de vítimas

Mosul: "o terrorismo deve ser erradicado, mas de maneira inteligente, com os direitos humanos de todos preservados", disse o porta-voz da ONU (Youssef Boudlal/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de junho de 2017 às 06h37.

Genebra - O alto comissionado da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein, disse nesta terça-feira que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou pelo menos 163 pessoas, para impedir que eles deixassem para impedir-lhes fugir de Mosul, no norte do Iraque, em cujas ruas ontem continham dezenas de restos mortais de vítimas.

O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas também disse para Zeid que há pessoas desaparecidas após o ataque dos jihadistas, ocorrido na última quinta-feira.

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"O terrorismo deve ser erradicado, mas de maneira inteligente, com os direitos humanos de todos preservados. Lembrem-se que cada cidadão humilhado, maltratado ou torturado, não só é uma pessoa a que se sente prejudicada pelas autoridades, mas toda sua família", disse, na inauguração da 35ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU.

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