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EI liberta dois jornalistas após um mês detidos em Mossul

O grupo jihadista libertou dois jornalistas iraquianos detidos durante mais de um mês na cidade de Mossul, no Iraque, segundo sindicato

Bandeira do Estado Islâmico: jornalistas se encontram abalados psicologicamente pelas duras condições de sua detenção e ameaças (Jm Lopez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 07h42.

Mossul - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) libertou dois jornalistas iraquianos detidos durante mais de um mês na cidade de Mossul, no Iraque , informou nesta segunda-feira à Agência Efe um membro do Sindicato de Jornalistas iraquiano, Sufian al Mushedani.

Mushedani explicou que um fotógrafo, Mahmoud Nadim, e um correspondente, Samim Yousef, do canal de televisão de Ninawa foram postos em liberdade ontem à noite.

Os dois jornalistas se encontram abalados psicologicamente pelas duras condições de sua detenção e ameaças sofridas pelos jihadistas, segundo a fonte.

Em 30 de dezembro, Nadim e Yousef foram sequestrados pelo EI no leste de Mossul, capital da província de Ninawa, e foram levados para um paradeiro desconhecido.

Um grande número de jornalistas fugiu de Mossul ou trabalha nos arredores da cidade clandestinamente desde que os jihadistas tomaram o controle da localidade em junho do ano passado.

O grupo extremista libertou em 26 de novembro quatro jornalistas iraquianos após mais de um mês em cativeiro em Mossul, sem que se saiba também o motivo da decisão.

O EI, que proclamou um califado nas zonas sob seu controle no Iraque e na Síria, vem sequestrando jornalistas ocidentais em território sírio e decapitou vários deles.

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou no final de outubro do ano passado a "perseguição criminosa e fanática" do EI aos jornalistas e afirmou que as áreas controladas por esse grupo se transformaram em "buracos negros para a informação".

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Mushedani explicou que um fotógrafo, Mahmoud Nadim, e um correspondente, Samim Yousef, do canal de televisão de Ninawa foram postos em liberdade ontem à noite.

Os dois jornalistas se encontram abalados psicologicamente pelas duras condições de sua detenção e ameaças sofridas pelos jihadistas, segundo a fonte.

Em 30 de dezembro, Nadim e Yousef foram sequestrados pelo EI no leste de Mossul, capital da província de Ninawa, e foram levados para um paradeiro desconhecido.

Um grande número de jornalistas fugiu de Mossul ou trabalha nos arredores da cidade clandestinamente desde que os jihadistas tomaram o controle da localidade em junho do ano passado.

O grupo extremista libertou em 26 de novembro quatro jornalistas iraquianos após mais de um mês em cativeiro em Mossul, sem que se saiba também o motivo da decisão.

O EI, que proclamou um califado nas zonas sob seu controle no Iraque e na Síria, vem sequestrando jornalistas ocidentais em território sírio e decapitou vários deles.

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou no final de outubro do ano passado a "perseguição criminosa e fanática" do EI aos jornalistas e afirmou que as áreas controladas por esse grupo se transformaram em "buracos negros para a informação".

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