Exame Logo

Grupo do EI destrói antigos mausoléus islâmicos em Palmira

O EI publicou fotos que mostram 2 homens levando fuzis e botijões, provavelmente cheios de explosivos, à colina onde as ruínas de um dos mausoléus se localizam

Vista geral da cidade de Palmira, Síria: Os extremistas do EI destruíram mais de 50 mausoléus de 100 a 200 anos de antiguidade nas regiões que controlam há um ano no norte e no leste da Síria (STR/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 10h29.

O grupo Estado Islâmico ( EI ) destruiu nos últimos dias dois antigos mausoléus islâmicos na cidade de Palmira, que caiu nas mãos dos jihadistas há um mês, indicou o governo sírio .

Há três dias os jihadistas detonaram o mausoléu de Mohammad Ben Ali, um descendente da família do primo do profeta Ali Ben Abi Taleb, indicou à AFP o diretor de antiguidades sírias Maamun Abdel Karim.

O mausoléu está situado em uma zona montanhosa, quatro quilômetros ao norte da cidade.

O EI publicou fotografias que mostram dois homens levando fuzis e botijões, provavelmente cheios de explosivos, à colina onde as ruínas se localizam.

Segundo o diretor de antiguidades, o EI também detonou um mausoléu em Chkaf de mais de 500 anos de antiguidade conhecido pelo nome de Nizar Abu Bahaedin, um religioso de Palmira.

O monumento encontra-se no oásis da cidade, a 500 metros do Arco do Triunfo.

Os extremistas do EI destruíram mais de 50 mausoléus de 100 a 200 anos de antiguidade nas regiões que controlam há um ano no norte e no leste da Síria, segundo Abdel Karim. "Consideram que os mausoléus islâmicos vão contra suas crenças e proíbem qualquer visita ao lugar", explicou.

O diretor de antiguidades também indicou que há 10 dias os jihadistas destruíram vários túmulos de habitantes de Palmira. "Todos os túmulos de mármore com adornos foram destruídos. Para eles, as sepulturas não podem ser visíveis", indicou.

O wahabismo, uma versão rigorosa do islã sunita, proíbe formalmente a visita de sítios arqueológicos, religiosos ou históricos, que é considerada idolatria.

O EI colocou recentemente minas nas ruínas da cidade antiga de Palmira, o que aumenta os temores de destruição destas ruínas inscritas na lista do Patrimônio Mundial da Unesco.

Veja também

O grupo Estado Islâmico ( EI ) destruiu nos últimos dias dois antigos mausoléus islâmicos na cidade de Palmira, que caiu nas mãos dos jihadistas há um mês, indicou o governo sírio .

Há três dias os jihadistas detonaram o mausoléu de Mohammad Ben Ali, um descendente da família do primo do profeta Ali Ben Abi Taleb, indicou à AFP o diretor de antiguidades sírias Maamun Abdel Karim.

O mausoléu está situado em uma zona montanhosa, quatro quilômetros ao norte da cidade.

O EI publicou fotografias que mostram dois homens levando fuzis e botijões, provavelmente cheios de explosivos, à colina onde as ruínas se localizam.

Segundo o diretor de antiguidades, o EI também detonou um mausoléu em Chkaf de mais de 500 anos de antiguidade conhecido pelo nome de Nizar Abu Bahaedin, um religioso de Palmira.

O monumento encontra-se no oásis da cidade, a 500 metros do Arco do Triunfo.

Os extremistas do EI destruíram mais de 50 mausoléus de 100 a 200 anos de antiguidade nas regiões que controlam há um ano no norte e no leste da Síria, segundo Abdel Karim. "Consideram que os mausoléus islâmicos vão contra suas crenças e proíbem qualquer visita ao lugar", explicou.

O diretor de antiguidades também indicou que há 10 dias os jihadistas destruíram vários túmulos de habitantes de Palmira. "Todos os túmulos de mármore com adornos foram destruídos. Para eles, as sepulturas não podem ser visíveis", indicou.

O wahabismo, uma versão rigorosa do islã sunita, proíbe formalmente a visita de sítios arqueológicos, religiosos ou históricos, que é considerada idolatria.

O EI colocou recentemente minas nas ruínas da cidade antiga de Palmira, o que aumenta os temores de destruição destas ruínas inscritas na lista do Patrimônio Mundial da Unesco.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIslamismoSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame