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Ehud Barak diz que vai abandonar a política

Decisão surpresa do Ministro da Defesa de Israel aprofunda a incerteza sobre como país vai enfrentar o programa nuclear iraniano

Ex-chefe do Partido Trabalhista, de centro-esquerda, Barak insistiu que ele e Netanyahu estiveram unidos sobre a política adotada em relação ao Irã (Roni Schutzer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 13h07.

Jerusalém - O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse nesta segunda-feira que está deixando a política, uma decisão surpresa que aprofunda a incerteza sobre como Israel vai enfrentar o programa nuclear iraniano.

O destino político de Barak parecia estar bem encaminhado após a ofensiva de oito dias de Israel em Gaza ter terminado em uma trégua, mas pesquisas previram que seu partido centrista, um parceiro minoritário no governo de direita de Benjamin Netanyahu, não ganharia mais do que quatro cadeiras no parlamento israelense de 120 membros na eleição de 22 de janeiro.

Ex-chefe do Partido Trabalhista, de centro-esquerda, Barak insistiu que ele e Netanyahu estiveram unidos sobre a política adotada em relação ao Irã, um problema que muitas vezes colocou o primeiro-ministro em desacordo com o presidente dos EUA, Barack Obama.

Mas como único membro centrista da coalizão governista de partidos de direita e pró-governo, Barak tem frequentemente visitado Washington para conversas com altos funcionários dos Estados Unidos e criticou Netanyahu por divulgar as diferenças com os Estados Unidos.

Em uma entrevista coletiva convocada às pressas, ele disse que não seria candidato na eleição nacional que o partido Likud de Netanyahu deve ganhar, segundo previsões.

Ele disse que vai permanecer no cargo até que um novo governo seja formado em cerca de três meses, sinalizando que sua decisão não teria efeito imediato sobre os cálculos de Israel sobre a melhor forma de conter as ambições nucleares iranianas.

O ex-general de 70 anos disse que queria passar mais tempo com sua família e acrescentou que a política "nunca foi uma paixão particular".

Em um comunicado, Netanyahu disse que "respeita a decisão do ministro da Defesa, Ehud Barak, e agradece a ele por sua colaboração no governo e aprecia muito sua longa contribuição para a segurança do Estado".

O movimento Hamas, que está no poder em Gaza, viu a decisão de Barak como prova de que o ataque israelense este mês sobre o enclave foi um desastre.

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Jerusalém - O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse nesta segunda-feira que está deixando a política, uma decisão surpresa que aprofunda a incerteza sobre como Israel vai enfrentar o programa nuclear iraniano.

O destino político de Barak parecia estar bem encaminhado após a ofensiva de oito dias de Israel em Gaza ter terminado em uma trégua, mas pesquisas previram que seu partido centrista, um parceiro minoritário no governo de direita de Benjamin Netanyahu, não ganharia mais do que quatro cadeiras no parlamento israelense de 120 membros na eleição de 22 de janeiro.

Ex-chefe do Partido Trabalhista, de centro-esquerda, Barak insistiu que ele e Netanyahu estiveram unidos sobre a política adotada em relação ao Irã, um problema que muitas vezes colocou o primeiro-ministro em desacordo com o presidente dos EUA, Barack Obama.

Mas como único membro centrista da coalizão governista de partidos de direita e pró-governo, Barak tem frequentemente visitado Washington para conversas com altos funcionários dos Estados Unidos e criticou Netanyahu por divulgar as diferenças com os Estados Unidos.

Em uma entrevista coletiva convocada às pressas, ele disse que não seria candidato na eleição nacional que o partido Likud de Netanyahu deve ganhar, segundo previsões.

Ele disse que vai permanecer no cargo até que um novo governo seja formado em cerca de três meses, sinalizando que sua decisão não teria efeito imediato sobre os cálculos de Israel sobre a melhor forma de conter as ambições nucleares iranianas.

O ex-general de 70 anos disse que queria passar mais tempo com sua família e acrescentou que a política "nunca foi uma paixão particular".

Em um comunicado, Netanyahu disse que "respeita a decisão do ministro da Defesa, Ehud Barak, e agradece a ele por sua colaboração no governo e aprecia muito sua longa contribuição para a segurança do Estado".

O movimento Hamas, que está no poder em Gaza, viu a decisão de Barak como prova de que o ataque israelense este mês sobre o enclave foi um desastre.

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