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Egito prende líder importante da Irmandade Muçulmana

Erian, vice-líder do partido Liberdade e Justiça, o braço político da Irmandade, foi levado sob custódia de uma residência em Novo Cairo, onde estava escondido

Essam El-Erian: muitos líderes da Irmandade foram detidos e acusados ​​de incitar a violência desde que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 07h22.

Cairo - Autoridades egípcias prenderam o importante líder da Irmandade Muçulmana Essam El-Erian, disse uma fonte do Ministério do Interior nesta quarta-feira, a mais recente prisão em uma ofensiva do governo contra o movimento islâmico.

Erian, vice-líder do partido Liberdade e Justiça, o braço político da Irmandade, foi levado sob custódia de uma residência em Novo Cairo, onde estava escondido.

"Sim, ele foi preso e os detalhes serão divulgados em breve", disse a fonte à Reuters.

Muitos líderes da Irmandade foram detidos e acusados ​​de incitar a violência desde que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho, após protestos em massa contra o governo.

Pelo menos 1.000 pessoas, incluindo membros das forças de segurança, foram mortas na violência que se seguiu à derrubada de Mursi. Centenas de partidários do presidente deposto foram mortos quando as forças policiais atacaram dois acampamentos de manifestantes que cobravam a reintegração de Mursi, em 14 de agosto.

Mursi, Erian e outros 12 líderes da Irmandade devem ir a julgamento na segunda-feira sob a acusação de incitar a violência.

Os líderes da Irmandade acusam o Exército de ter realizado um golpe de Estado, prejudicando os ganhos democráticos obtidos desde uma revolta popular que derrubou o veterano autocrata Hosni Mubarak, em 2011.

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Erian, vice-líder do partido Liberdade e Justiça, o braço político da Irmandade, foi levado sob custódia de uma residência em Novo Cairo, onde estava escondido.

"Sim, ele foi preso e os detalhes serão divulgados em breve", disse a fonte à Reuters.

Muitos líderes da Irmandade foram detidos e acusados ​​de incitar a violência desde que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, em 3 de julho, após protestos em massa contra o governo.

Pelo menos 1.000 pessoas, incluindo membros das forças de segurança, foram mortas na violência que se seguiu à derrubada de Mursi. Centenas de partidários do presidente deposto foram mortos quando as forças policiais atacaram dois acampamentos de manifestantes que cobravam a reintegração de Mursi, em 14 de agosto.

Mursi, Erian e outros 12 líderes da Irmandade devem ir a julgamento na segunda-feira sob a acusação de incitar a violência.

Os líderes da Irmandade acusam o Exército de ter realizado um golpe de Estado, prejudicando os ganhos democráticos obtidos desde uma revolta popular que derrubou o veterano autocrata Hosni Mubarak, em 2011.

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