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Egito nomeia interino após assassinato de procurador-geral

Justiça do Egito nomeou Zakaria Abdelaziz Ozman como procurador-geral interino do país após o assassinato de seu antecessor, Hisham Barakat

Atentado que matou o procurador-geral do Egito Hisham Barakat, no Cairo (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 19h10.

Cairo - A Justiça do Egito nomeou o até agora presidente do Tribunal de Apelação do Cairo, Zakaria Abdelaziz Ozman, como procurador-geral interino do país após o assassinato nesta segunda-feira de seu antecessor, Hisham Barakat, em um atentado no Cairo.

Segundo explicaram à Agência Efe fontes judiciais, Ozman será responsável pela procuradoria até a escolha de um novo procurador-geral, de acordo com a Constituição aprovada em janeiro do ano passado.

Hisham Barakat morreu em decorrência da explosão de uma bomba durante a passagem de seu comboio no nordeste do Cairo.

Barakat, de 65 anos e que foi nomeado no posto em julho de 2013, depois da derrocada militar do então presidente Mohammed Mursi, tinha levado à Justiça milhares de islamitas nestes dois anos.

Após o assassinato, a presidência egípcia decidiu anular as celebrações de amanhã, 30 de junho, para comemorar o segundo aniversário dos protestos que foram seguidos pelo golpe de Estado que acabou com a presidência de Mursi.

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Segundo explicaram à Agência Efe fontes judiciais, Ozman será responsável pela procuradoria até a escolha de um novo procurador-geral, de acordo com a Constituição aprovada em janeiro do ano passado.

Hisham Barakat morreu em decorrência da explosão de uma bomba durante a passagem de seu comboio no nordeste do Cairo.

Barakat, de 65 anos e que foi nomeado no posto em julho de 2013, depois da derrocada militar do então presidente Mohammed Mursi, tinha levado à Justiça milhares de islamitas nestes dois anos.

Após o assassinato, a presidência egípcia decidiu anular as celebrações de amanhã, 30 de junho, para comemorar o segundo aniversário dos protestos que foram seguidos pelo golpe de Estado que acabou com a presidência de Mursi.

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