Egito não descarta intervenção em Gaza
Segundo, existe um plano preventivo de ação caso se intensifiquem os ataques islamitas, que nos últimos meses proliferaram.
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 15h13.
Jerusalém - As autoridades egípcias não descartam uma intervenção na Faixa de Gaza se continuarem os ataques de grupos islamitas contra suas forças na Península do Sinai, informou nesta quinta-feira a agência palestina "Ma"an" citando fontes militares egípcias.
Segundo estas fontes, existe um plano preventivo de ação caso se intensifiquem os ataques islamitas, que nos últimos meses proliferaram.
Dentro desse plano, aviões de reconhecimento egípcios teriam violado o espaço aéreo na Faixa de Gaza para examinar uma série de alvos em Rafah e Khan Yunes.
O Sinai, uma zona desértica ao leste do Canal de Suez, se transformou nos últimos 15 anos em um paraíso para grupos salafistas, que se servem da população local beduína para deslocamentos e o contrabando de armas.
Desde o começo da Primavera Árabe estes grupos cometeram dezenas de ataques contra o gasoduto do norte do Sinai e atentaram contra as forças egípcias que tentam acabar com sua atividade.
O Egito denuncia que os islamitas usam Gaza como plataforma para seus ataques, que cruzam o território de uma ponta a outra pelos túneis de Rafah, destruídos em 95% nos últimos meses.
As fontes advertiram que aviões egípcios poderiam também atacar veículos dedicados ao contrabando de todo tipo de produtos e destruir mais túneis.
"Todas as opções estão abertas", afirmaram após assinalar que grupos como "Ansar al-Sunna" e "Ansar Beit al-Maqdis" estão baseados em Gaza, mas atacam no Sinai.
"O Exército egípcio não acredita que a população de Gaza esteja envolvida na violência no Sinai, mas certas facções (palestinas) oferecem um forte apoio a estes grupos, e os túneis têm um papel significativo na comunicação nos dois lados", explicaram .
Da mesma forma que Israel, também as fontes militares egípcias responsabilizaram o movimento islamita Hamas, que governa Gaza desde 2007, de permitir esta atividade.
"Apesar de ter participação limitada, o Hamas é responsável por manter o controle sobre os túneis de contrabando e sobre as facções que operam no enclave litorâneo", sublinharam.
Jerusalém - As autoridades egípcias não descartam uma intervenção na Faixa de Gaza se continuarem os ataques de grupos islamitas contra suas forças na Península do Sinai, informou nesta quinta-feira a agência palestina "Ma"an" citando fontes militares egípcias.
Segundo estas fontes, existe um plano preventivo de ação caso se intensifiquem os ataques islamitas, que nos últimos meses proliferaram.
Dentro desse plano, aviões de reconhecimento egípcios teriam violado o espaço aéreo na Faixa de Gaza para examinar uma série de alvos em Rafah e Khan Yunes.
O Sinai, uma zona desértica ao leste do Canal de Suez, se transformou nos últimos 15 anos em um paraíso para grupos salafistas, que se servem da população local beduína para deslocamentos e o contrabando de armas.
Desde o começo da Primavera Árabe estes grupos cometeram dezenas de ataques contra o gasoduto do norte do Sinai e atentaram contra as forças egípcias que tentam acabar com sua atividade.
O Egito denuncia que os islamitas usam Gaza como plataforma para seus ataques, que cruzam o território de uma ponta a outra pelos túneis de Rafah, destruídos em 95% nos últimos meses.
As fontes advertiram que aviões egípcios poderiam também atacar veículos dedicados ao contrabando de todo tipo de produtos e destruir mais túneis.
"Todas as opções estão abertas", afirmaram após assinalar que grupos como "Ansar al-Sunna" e "Ansar Beit al-Maqdis" estão baseados em Gaza, mas atacam no Sinai.
"O Exército egípcio não acredita que a população de Gaza esteja envolvida na violência no Sinai, mas certas facções (palestinas) oferecem um forte apoio a estes grupos, e os túneis têm um papel significativo na comunicação nos dois lados", explicaram .
Da mesma forma que Israel, também as fontes militares egípcias responsabilizaram o movimento islamita Hamas, que governa Gaza desde 2007, de permitir esta atividade.
"Apesar de ter participação limitada, o Hamas é responsável por manter o controle sobre os túneis de contrabando e sobre as facções que operam no enclave litorâneo", sublinharam.