Egito diz que Exército poderá intervir em protestos
O general Abdel Fattah al-Sisi, que também é ministro da Defesa, ressaltou que o exército estava agindo para proteger a "vontade do povo"
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2013 às 15h54.
Cairo - O Exército do Egito emitiu uma severa advertência para facções políticas rivais no domingo, de que poderá intervir para impor a ordem, conforme confrontos antes de grandes comícios da oposição no próximo final de semana resultaram em pelo menos dois homens mortos a tiros.
A declaração do chefe das Forças Armadas foi um lembrete dramático do poder independente dos militares no Egito, um ano depois de os generais entregarem o poder a um presidente civil - Mohamed Mursi, um islamista que venceu as primeiras eleições livres do país após a derrubada de Hosni Mubarak, em 2011.
Em um movimento destinado a ambos os lados na polarizada política do Egito, o general Abdel Fattah al-Sisi, que também é ministro da Defesa, ressaltou que o exército estava agindo para proteger a "vontade do povo" e pediu com veemência para os políticos forjarem um novo consenso nacional.
Essa polarização tem levado a uma campanha para a realização de grandes manifestações da oposição no próximo domingo, dia 30 de junho, pedindo para que Mursi renuncie. Por sua vez, os partidários islâmicos tomaram as ruas em demonstrações de força, chamando a oposição de "maus perdedores" determinados a derrubarem os resultados das eleições.
O general Sisi, que foi promovido ao seu atual cargo por Mursi no ano passado, disse: "Há um estado de divisão na sociedade e a continuação disto é um perigo para o Estado egípcio e deve haver consenso entre todos." "A vontade do povo egípcio é o que nos governa, e a protegemos com honra, e nós somos completamente responsáveis por protegê-la", disse Sisi.
"Não podemos permitir uma violação da vontade do povo." Sisi disse que as Forças Armadas não esperariam enquanto o Egito se afunda em conflito, e pediu aos políticos para usarem a semana restante até 30 de junho para diminuírem suas diferenças.
Cairo - O Exército do Egito emitiu uma severa advertência para facções políticas rivais no domingo, de que poderá intervir para impor a ordem, conforme confrontos antes de grandes comícios da oposição no próximo final de semana resultaram em pelo menos dois homens mortos a tiros.
A declaração do chefe das Forças Armadas foi um lembrete dramático do poder independente dos militares no Egito, um ano depois de os generais entregarem o poder a um presidente civil - Mohamed Mursi, um islamista que venceu as primeiras eleições livres do país após a derrubada de Hosni Mubarak, em 2011.
Em um movimento destinado a ambos os lados na polarizada política do Egito, o general Abdel Fattah al-Sisi, que também é ministro da Defesa, ressaltou que o exército estava agindo para proteger a "vontade do povo" e pediu com veemência para os políticos forjarem um novo consenso nacional.
Essa polarização tem levado a uma campanha para a realização de grandes manifestações da oposição no próximo domingo, dia 30 de junho, pedindo para que Mursi renuncie. Por sua vez, os partidários islâmicos tomaram as ruas em demonstrações de força, chamando a oposição de "maus perdedores" determinados a derrubarem os resultados das eleições.
O general Sisi, que foi promovido ao seu atual cargo por Mursi no ano passado, disse: "Há um estado de divisão na sociedade e a continuação disto é um perigo para o Estado egípcio e deve haver consenso entre todos." "A vontade do povo egípcio é o que nos governa, e a protegemos com honra, e nós somos completamente responsáveis por protegê-la", disse Sisi.
"Não podemos permitir uma violação da vontade do povo." Sisi disse que as Forças Armadas não esperariam enquanto o Egito se afunda em conflito, e pediu aos políticos para usarem a semana restante até 30 de junho para diminuírem suas diferenças.