Egito condena criança de três anos à prisão perpétua
A identidade da criança foi confundida com a de um dos acusados de matar três pessoas e sabotar a propriedade pública e privada
Da Redação
Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 21h19.
São Paulo - Um menino de apenas três anos foi condenado à prisão perpétua por um crime que ele supostamente cometeu quando tinha um ano e quatro meses.
De acordo com a CNN, a identidade da criança foi confundida com a de um dos acusados de matar três pessoas e sabotar a propriedade pública e privada. Outras 115 pessoas foram condenadas pelo crime, que ocorreu em janeiro de 2014, durante protestos contra o governo.
Segundo a BBC, o menino recebeu a notícia da pena enquanto brincava em casa. Agora, seu advogado está juntando documentos para provar que o menino tinha um ano na época do crime.
Fontes ouvidas pela emissora afirmam que a corte deveria ter sentenciado um adolescente de 16 anos no lugar da criança. Ainda não está claro o que irá acontecer com o pequeno Ahmed Mansour Qurani Ali.
Em 2014, a ONU alertou que o sistema judicial do Egito não oferecia garantias de julgamentos justos e que muitos processos eram permeados por irregularidades.
No mesmo ano, a polícia fez a primeira busca por Ahmed , e quando se deu conta de que ele era um bebê, deteve seu pai, que ficou preso durante quatro meses.
São Paulo - Um menino de apenas três anos foi condenado à prisão perpétua por um crime que ele supostamente cometeu quando tinha um ano e quatro meses.
De acordo com a CNN, a identidade da criança foi confundida com a de um dos acusados de matar três pessoas e sabotar a propriedade pública e privada. Outras 115 pessoas foram condenadas pelo crime, que ocorreu em janeiro de 2014, durante protestos contra o governo.
Segundo a BBC, o menino recebeu a notícia da pena enquanto brincava em casa. Agora, seu advogado está juntando documentos para provar que o menino tinha um ano na época do crime.
Fontes ouvidas pela emissora afirmam que a corte deveria ter sentenciado um adolescente de 16 anos no lugar da criança. Ainda não está claro o que irá acontecer com o pequeno Ahmed Mansour Qurani Ali.
Em 2014, a ONU alertou que o sistema judicial do Egito não oferecia garantias de julgamentos justos e que muitos processos eram permeados por irregularidades.
No mesmo ano, a polícia fez a primeira busca por Ahmed , e quando se deu conta de que ele era um bebê, deteve seu pai, que ficou preso durante quatro meses.