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Egito anula indultos e reduções de pena emitidas por Mursi

Agência oficial de notícias "Mena" disse que "várias pessoas que cometeram crimes contra interesses da segurança e da pátria se beneficiaram de vários indultos"

Mohamed Mursi: indultos do ex-presidente islamita foram criticados por permitir libertação de membros de grupos jihadistas envolvidos em vários atos de violência e atentados na década de 1990 (AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 18h20.

Cairo - O Conselho de Ministros do Egito aceitou nesta quinta-feira um projeto de decreto presidencial que anula alguns indultos e reduções de pena emitidas pelo ex-presidente Mohammed Mursi durante o período de seu governo, entre junho de 2012 e julho de 2013.

A agência oficial de notícias "Mena", que não deu detalhes sobre os casos específicos, acrescentou que esta decisão foi tomada após um amplo estudo que demonstrou que "várias pessoas que cometeram crimes contra interesses da segurança e da pátria se beneficiaram de vários indultos".

A "Mena" acrescentou que inclusive alguns deles reincidiram em crimes do mesmo tipo, o que, no julgamento do Conselho de Ministros, requer a anulação daqueles decretos "para responder às necessidades de segurança da sociedade".

Esses indultos do ex-presidente islamita foram criticados então por permitir a libertação de membros de grupos jihadistas como Gamaa Islamiya e Al Jihad, envolvidos em vários atos de violência e atentados na década de 1990.

Em 24 de setembro de 2012 a corte penal de Guiza decidiu indultar o islamita Mustafa Hamza, um dos líderes de Gamaa Islamiya, condenado a morte por tentar assassinar o ex-presidente Hosni Mubarak em 1995.

No último dia 5 de maio o atual candidato presidencial e chefe das Forças Armadas durante o mandato de Mursi, Abdelfatah al Sisi, disse em entrevista na televisão que recriminou então o ex-presidente islamita por sua decisão sobre esses indultos.

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Cairo - O Conselho de Ministros do Egito aceitou nesta quinta-feira um projeto de decreto presidencial que anula alguns indultos e reduções de pena emitidas pelo ex-presidente Mohammed Mursi durante o período de seu governo, entre junho de 2012 e julho de 2013.

A agência oficial de notícias "Mena", que não deu detalhes sobre os casos específicos, acrescentou que esta decisão foi tomada após um amplo estudo que demonstrou que "várias pessoas que cometeram crimes contra interesses da segurança e da pátria se beneficiaram de vários indultos".

A "Mena" acrescentou que inclusive alguns deles reincidiram em crimes do mesmo tipo, o que, no julgamento do Conselho de Ministros, requer a anulação daqueles decretos "para responder às necessidades de segurança da sociedade".

Esses indultos do ex-presidente islamita foram criticados então por permitir a libertação de membros de grupos jihadistas como Gamaa Islamiya e Al Jihad, envolvidos em vários atos de violência e atentados na década de 1990.

Em 24 de setembro de 2012 a corte penal de Guiza decidiu indultar o islamita Mustafa Hamza, um dos líderes de Gamaa Islamiya, condenado a morte por tentar assassinar o ex-presidente Hosni Mubarak em 1995.

No último dia 5 de maio o atual candidato presidencial e chefe das Forças Armadas durante o mandato de Mursi, Abdelfatah al Sisi, disse em entrevista na televisão que recriminou então o ex-presidente islamita por sua decisão sobre esses indultos.

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