Egito abre fronteira terrestre com Gaza por 3 dias
Medida representa um pequeno alívio para os cerca de 1,7 milhão de pessoas que vivem no território em condições
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2014 às 17h30.
Gaza - O Egito abriu parcialmente neste sábado, por três dias, e após 45 de fechamento, a passagem de Rafah, única porta de saída terrestre de Gaza, que está sob assédio militar de Israel desde que o movimento islamita Hamas assumiu seu controle em 2007.
A medida representa um pequeno alívio para os cerca de 1,7 milhão de pessoas que vivem neste território em condições que agências da ONU e de outras organizações definem como 'à beira do colapso humanitário'.
Segundo o site do Ministério do Interior controlado pelo Hamas, a passagem permanecerá aberta, embora com restrições, até a próxima segunda-feira, nos dois sentidos e de 9h às 17h.
Só as pessoas que precisarem de tratamento médico, estudantes e cidadãos com passaporte de outros países árabes poderão entrar ou sair da Faixa de Gaza, após contato com o Ministério do Interior.
De acordo com a pasta, nos últimos 45 dias chegaram a seus escritórios mais de 10 mil solicitações de palestinos que não poderão ser atendidas, já que a passagem só pode assumir o tráfego de 150 a 300 pessoas por dia.
Nos últimos 45 dias, o Egito só tinha autorizado a passagem de peregrinos muçulmanos a caminho da Arábia Saudita, o que tinha levado vários grupos a protestar e acampar na frente da representação diplomática do Cairo em Gaza.
Após derrubar o presidente islamita Mohammed Mursi, o novo regime egípcio contribuiu para endurecer o isolamento sofrido por Gaza ao fechar a passagem, alegando razões de segurança.
Além disso, o exército egípcio destruiu cerca de 95% dos túneis clandestinos que ligavam a Faixa à Península do Sinai, através dos quais os moradores de Gaza se abasteciam e que também serviam, em alguns casos, para o tráfico de armas entre os diversos grupos radicais islamitas dos dois lados da fronteira.
Gaza - O Egito abriu parcialmente neste sábado, por três dias, e após 45 de fechamento, a passagem de Rafah, única porta de saída terrestre de Gaza, que está sob assédio militar de Israel desde que o movimento islamita Hamas assumiu seu controle em 2007.
A medida representa um pequeno alívio para os cerca de 1,7 milhão de pessoas que vivem neste território em condições que agências da ONU e de outras organizações definem como 'à beira do colapso humanitário'.
Segundo o site do Ministério do Interior controlado pelo Hamas, a passagem permanecerá aberta, embora com restrições, até a próxima segunda-feira, nos dois sentidos e de 9h às 17h.
Só as pessoas que precisarem de tratamento médico, estudantes e cidadãos com passaporte de outros países árabes poderão entrar ou sair da Faixa de Gaza, após contato com o Ministério do Interior.
De acordo com a pasta, nos últimos 45 dias chegaram a seus escritórios mais de 10 mil solicitações de palestinos que não poderão ser atendidas, já que a passagem só pode assumir o tráfego de 150 a 300 pessoas por dia.
Nos últimos 45 dias, o Egito só tinha autorizado a passagem de peregrinos muçulmanos a caminho da Arábia Saudita, o que tinha levado vários grupos a protestar e acampar na frente da representação diplomática do Cairo em Gaza.
Após derrubar o presidente islamita Mohammed Mursi, o novo regime egípcio contribuiu para endurecer o isolamento sofrido por Gaza ao fechar a passagem, alegando razões de segurança.
Além disso, o exército egípcio destruiu cerca de 95% dos túneis clandestinos que ligavam a Faixa à Península do Sinai, através dos quais os moradores de Gaza se abasteciam e que também serviam, em alguns casos, para o tráfico de armas entre os diversos grupos radicais islamitas dos dois lados da fronteira.