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Egípcias protestam contra violência sexual em manifestações

O ato é conduzido pelas palavras de ordem: “Abaixo o assédio sexual” e “O Egito para os egípcios e as egípcias”

Manifestantes anti-Mursi: ativista disse que as agressões sexuais aumentaram “drasticamente” desde novembro, quando se intensificaram os protestos contra o governo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 08h29.

Brasília - Mulheres lideraram hoje (7) um protesto no Cairo, no Egito , contra agressões sexuais ocorridas em manifestações no país. O ato é conduzido pelas palavras de ordem: “Abaixo o assédio sexual” e “O Egito para os egípcios e as egípcias”.

Os manifestantes partiram da Mesquita Sayeda Zeinab, neta do profeta Maomé, dirigindo-se à Praça Tahrir – cenário escolhido para centralizar os protestos.

A ativista Farah Shash disse que as agressões sexuais aumentaram “drasticamente” desde novembro, quando se intensificaram os protestos contra o governo do presidente egípcio Mouhamed Mursi.

“Os ataques são mais violentos e os testemunhos das vítimas demonstram que os agressores estão organizados”, disse ela.

Em fevereiro de 2011, quando houve protestos em favor da renúncia do então presidente Hosni Mubarak, a jornalista Lara Logan, da rede de TV norte-americana CBS, foi violentamente agredida enquanto trabalhava. Ela relatou ter sido estuprada e violada.

Segundo a jornalista norte-americana, de 200 ou 300 homens a estupraram com mãos durante cerca de 40 minutos. Ela foi salva por um grupo de civis e militares egípcios que intercederam. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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Os manifestantes partiram da Mesquita Sayeda Zeinab, neta do profeta Maomé, dirigindo-se à Praça Tahrir – cenário escolhido para centralizar os protestos.

A ativista Farah Shash disse que as agressões sexuais aumentaram “drasticamente” desde novembro, quando se intensificaram os protestos contra o governo do presidente egípcio Mouhamed Mursi.

“Os ataques são mais violentos e os testemunhos das vítimas demonstram que os agressores estão organizados”, disse ela.

Em fevereiro de 2011, quando houve protestos em favor da renúncia do então presidente Hosni Mubarak, a jornalista Lara Logan, da rede de TV norte-americana CBS, foi violentamente agredida enquanto trabalhava. Ela relatou ter sido estuprada e violada.

Segundo a jornalista norte-americana, de 200 ou 300 homens a estupraram com mãos durante cerca de 40 minutos. Ela foi salva por um grupo de civis e militares egípcios que intercederam. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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