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É inaceitável Ucrânia pedir compensações, diz Hollande

Presidente francês, François Hollande disse que é inaceitável exigência de compensações por parte da Ucrânia como condição para acordo com União Europeia

O presidente francês, François Hollande: "não se pode exigir uma quantidade determinada para que a Ucrânia se some ao acordo ", disse Hollande (Sergio Perez/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 08h06.

Vilnius - O presidente francês, François Hollande , afirmou nesta sexta-feira que é inaceitável a exigência de compensações por parte da Ucrânia como condição para assinar um Acordo de Associação com a União Europeia (UE).

"Não se pode, como faz agora a Ucrânia, exigir uma quantidade determinada, pedir que te paguem para que a Ucrânia se some ao Acordo de Associação", disse Hollande durante a cúpula entre a UE e a Associação Oriental realizada em Vilnius.

Hollande se referia às afirmações do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, que assegurou que Kiev necessitaria de US$ 160 bilhões só para homologar a legislação ucraniana à europeia.

Esse número não inclui o custo que suporia em dinheiro e emprego a perda do mercado russo, por isso que o primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azárov, tachou de "esmola" os 1 bilhão de euros que Bruxelas ofereceu a Kiev como compensação.

Contudo, Hollande assegurou que a porta da associação com os vinte e oito "segue aberta" para a Ucrânia, que renunciou no último momento a assinar dito acordo que pressupunha a criação de uma zona de livre-comércio.

"A Europa pode ser uma oportunidade para conseguir progressos em democracia e economia. Ninguém obriga ninguém a cooperar com a Europa. Isso depende dos dirigentes do país", assinalou o líder francês.

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"Não se pode, como faz agora a Ucrânia, exigir uma quantidade determinada, pedir que te paguem para que a Ucrânia se some ao Acordo de Associação", disse Hollande durante a cúpula entre a UE e a Associação Oriental realizada em Vilnius.

Hollande se referia às afirmações do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, que assegurou que Kiev necessitaria de US$ 160 bilhões só para homologar a legislação ucraniana à europeia.

Esse número não inclui o custo que suporia em dinheiro e emprego a perda do mercado russo, por isso que o primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azárov, tachou de "esmola" os 1 bilhão de euros que Bruxelas ofereceu a Kiev como compensação.

Contudo, Hollande assegurou que a porta da associação com os vinte e oito "segue aberta" para a Ucrânia, que renunciou no último momento a assinar dito acordo que pressupunha a criação de uma zona de livre-comércio.

"A Europa pode ser uma oportunidade para conseguir progressos em democracia e economia. Ninguém obriga ninguém a cooperar com a Europa. Isso depende dos dirigentes do país", assinalou o líder francês.

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