Dono de ONG investigada diz que deputada o queria como "laranja"
Ligada a uma igreja evangélica, a instituição afirma que recebeu proposta da deputada Fátima Pelaes, do PMDB do Amapá, para esquema de corrupção no Ministério do Turismo
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2011 às 07h42.
São Paulo - O dono da ONG Conectur, investigada por fraudes com a verba do Ministério do Turismo do Amapá, afirmou que recebeu proposta da deputada Fátima Pelaes, do PMDB, para ser "laranja" num convênio de R$ 2,5 milhões com o governo, segundo entrevista no jornal O Estado de S.Paulo, publicada nesta segunda-feira (15). De acordo com Wladimir Furtado, dono da ONG, a deputada queria que a organização "entrasse só com o nome".
Furtado foi detido na Operação Voucher, da Polícia Federal, e foi solto na madrugada deste sábado (13). A deputada Pelaes não deu declaração para o jornal sobre a entrevista de Wladimir Furtado.
A ONG Conectur mostrou documentos que comprovam a execução no esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo. A entidade que provocou a operação da polícia foi o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento para Infraestrutura Sustentável (Ibrasil).
A Conectur, registrada em uma igreja evangélica, recebeu R$ 2,5 milhões do ministério em 2009, além de R$ 250 mil da Ibrasil a título de "subcontratação". A ONG é apontada como o centro do esquema de corrupção no Amapá.
São Paulo - O dono da ONG Conectur, investigada por fraudes com a verba do Ministério do Turismo do Amapá, afirmou que recebeu proposta da deputada Fátima Pelaes, do PMDB, para ser "laranja" num convênio de R$ 2,5 milhões com o governo, segundo entrevista no jornal O Estado de S.Paulo, publicada nesta segunda-feira (15). De acordo com Wladimir Furtado, dono da ONG, a deputada queria que a organização "entrasse só com o nome".
Furtado foi detido na Operação Voucher, da Polícia Federal, e foi solto na madrugada deste sábado (13). A deputada Pelaes não deu declaração para o jornal sobre a entrevista de Wladimir Furtado.
A ONG Conectur mostrou documentos que comprovam a execução no esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Turismo. A entidade que provocou a operação da polícia foi o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento para Infraestrutura Sustentável (Ibrasil).
A Conectur, registrada em uma igreja evangélica, recebeu R$ 2,5 milhões do ministério em 2009, além de R$ 250 mil da Ibrasil a título de "subcontratação". A ONG é apontada como o centro do esquema de corrupção no Amapá.