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Dois russos são detidos por homenagear vítimas de Orlando

Islam Abdullabeckov e Felix Gliukman foram à embaixada dos Estados Unidos para colocar flores e um cartaz que dizia "O amor vence - Estamos com Orlando"

Rússia: "Os policiais nos detiveram e em seguida nos colocaram em seu carro por (termos feito) uma 'ação não autorizada'" (Maxim Zmeyev / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 17h33.

Dois jovens russos foram detidos nesta segunda-feira quando depositavam flores na embaixada americana em Moscou, em apoio às vítimas do massacre em um clube gay de Orlando, informou o jornal russo RBK.

Islam Abdullabeckov e Felix Gliukman foram à embaixada dos Estados Unidos para colocar flores e um cartaz que dizia em inglês "O amor vence - Estamos com Orlando" ("Love wins - Stay with Orlando") quando dois policiais os detiveram, acrescentou o jornal.

"Os policiais nos detiveram e em seguida nos colocaram em seu carro por (termos feito) uma 'ação não autorizada'", explicou Islam Abdullabeckov, responsável de redes sociais do RBK.

"Só queríamos apresentar nossas condolências pela morte dessas pessoas e não tínhamos a intenção de fazer nenhum ato político", assegurou.

Os dois jovens publicaram em suas respectivas páginas no Facebook e no Instagram fotos tiradas a caminho da prisão, no carro de polícia e na delegacia.

"É completamente surreal", disse Abdullabeckov na legenda da foto.

O atentado que deixou 49 mortos e 53 feridos em um clube gay em Orlando, nos Estados Unidos, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, provocou uma onda de indignação e homenagens em todo o mundo.

As concentrações de apoio à comunidade homossexual são sistematicamente proibidas na Rússia, onde a homossexualidade foi considerada crime até 1993 e uma doença mental até 1999, e onde acontecem muitas vezes ataques homofóbicos.

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Islam Abdullabeckov e Felix Gliukman foram à embaixada dos Estados Unidos para colocar flores e um cartaz que dizia em inglês "O amor vence - Estamos com Orlando" ("Love wins - Stay with Orlando") quando dois policiais os detiveram, acrescentou o jornal.

"Os policiais nos detiveram e em seguida nos colocaram em seu carro por (termos feito) uma 'ação não autorizada'", explicou Islam Abdullabeckov, responsável de redes sociais do RBK.

"Só queríamos apresentar nossas condolências pela morte dessas pessoas e não tínhamos a intenção de fazer nenhum ato político", assegurou.

Os dois jovens publicaram em suas respectivas páginas no Facebook e no Instagram fotos tiradas a caminho da prisão, no carro de polícia e na delegacia.

"É completamente surreal", disse Abdullabeckov na legenda da foto.

O atentado que deixou 49 mortos e 53 feridos em um clube gay em Orlando, nos Estados Unidos, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, provocou uma onda de indignação e homenagens em todo o mundo.

As concentrações de apoio à comunidade homossexual são sistematicamente proibidas na Rússia, onde a homossexualidade foi considerada crime até 1993 e uma doença mental até 1999, e onde acontecem muitas vezes ataques homofóbicos.

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