Documentos mostram novas represálias em Nova Jersey
Novos documentos mostram outras possíveis represálias políticas da administração do governador Chris Christie contra prefeitos
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 21h48.
Nova York - Novos documentos divulgados nesta segunda-feira por vários jornais mostram outras possíveis represálias políticas da administração do governador de Nova Jersey, Chris Christie, contra prefeitos, o que pode prejudicar suas aspirações presidenciais.
Christie, um republicano moderado, alcançou a reeleição nas eleições de novembro passado e sua campanha tentou conseguir o maior número possível de respaldos democratas para reforçar sua imagem bipartidária de cara às presidenciais de 2016.
Os documentos, segundo publicam o "Jersey Journal" e o "Wall Street Journal" em suas páginas de internet, indicam que uma série de reuniões entre altos cargos do governo estadual e o prefeito de Jersey City, o democrata Steven Fulop, foram canceladas em julho passado justo depois que o responsável municipal rejeitou apoiar a reeleição de Christie.
Esta revelação se une aos documentos divulgados na semana passada sobre o fechamento parcial da ponte mais transitada do mundo, a George Washington, como represália contra o prefeito de Fort Lee, o democrata Mark Sokolich, porque também não apoiou essa campanha.
Christie negou ter estado ciente dessa manobra e cassou sua chefe adjunta de gabinete, Bridget Anne Kelly, enquanto outros dois diretores da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, Bill Baroni e David Wildstein, já haviam renunciado em dezembro.
Entre os documentos divulgados hoje pelo "Wall Street Journal" há uma mensagem de felicitação de Kelly a Fulop, que tinha sido eleito prefeito em maio em uma votação especial, a quem oferece toda a cooperação que necessite.
Dentro desse espírito de cooperação se programaram reuniões para os dias 23 e 29 de julho com cinco membros da comissão e responsáveis de agências estaduais, assim como com Baroni, subdiretor executivo da Autoridade Portuária.
No entanto, as reuniões foram canceladas por iniciativa do governo estadual entre os dia 18 e 22 de julho.
Cinco das seis entrevistas foram canceladas no transcurso de uma hora em 18 de julho, muito pouco depois que o prefeito Fulop respondeu de forma negativa ao pedido que apoiasse a campanha de reeleição de Christie.
Este não é o único problema que surgiu hoje para o escritório do governador já que as duas câmaras legislativas anunciaram a criação de comitês de investigação sobre o fechamento parcial da ponte George Washington durante quatro dias em setembro.
O presidente da comissão de Transportes e Obras Públicas da Assembleia legislativa, o democrata John Wisniewski, disse hoje que serão enviadas citações a Bridget Anne Kelly e a Bill Stepien, que dirigiu as campanhas de Christie e foi cassado também na semana passada por seu envolvimento no caso conhecido como "Bridgegate".
Nova York - Novos documentos divulgados nesta segunda-feira por vários jornais mostram outras possíveis represálias políticas da administração do governador de Nova Jersey, Chris Christie, contra prefeitos, o que pode prejudicar suas aspirações presidenciais.
Christie, um republicano moderado, alcançou a reeleição nas eleições de novembro passado e sua campanha tentou conseguir o maior número possível de respaldos democratas para reforçar sua imagem bipartidária de cara às presidenciais de 2016.
Os documentos, segundo publicam o "Jersey Journal" e o "Wall Street Journal" em suas páginas de internet, indicam que uma série de reuniões entre altos cargos do governo estadual e o prefeito de Jersey City, o democrata Steven Fulop, foram canceladas em julho passado justo depois que o responsável municipal rejeitou apoiar a reeleição de Christie.
Esta revelação se une aos documentos divulgados na semana passada sobre o fechamento parcial da ponte mais transitada do mundo, a George Washington, como represália contra o prefeito de Fort Lee, o democrata Mark Sokolich, porque também não apoiou essa campanha.
Christie negou ter estado ciente dessa manobra e cassou sua chefe adjunta de gabinete, Bridget Anne Kelly, enquanto outros dois diretores da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey, Bill Baroni e David Wildstein, já haviam renunciado em dezembro.
Entre os documentos divulgados hoje pelo "Wall Street Journal" há uma mensagem de felicitação de Kelly a Fulop, que tinha sido eleito prefeito em maio em uma votação especial, a quem oferece toda a cooperação que necessite.
Dentro desse espírito de cooperação se programaram reuniões para os dias 23 e 29 de julho com cinco membros da comissão e responsáveis de agências estaduais, assim como com Baroni, subdiretor executivo da Autoridade Portuária.
No entanto, as reuniões foram canceladas por iniciativa do governo estadual entre os dia 18 e 22 de julho.
Cinco das seis entrevistas foram canceladas no transcurso de uma hora em 18 de julho, muito pouco depois que o prefeito Fulop respondeu de forma negativa ao pedido que apoiasse a campanha de reeleição de Christie.
Este não é o único problema que surgiu hoje para o escritório do governador já que as duas câmaras legislativas anunciaram a criação de comitês de investigação sobre o fechamento parcial da ponte George Washington durante quatro dias em setembro.
O presidente da comissão de Transportes e Obras Públicas da Assembleia legislativa, o democrata John Wisniewski, disse hoje que serão enviadas citações a Bridget Anne Kelly e a Bill Stepien, que dirigiu as campanhas de Christie e foi cassado também na semana passada por seu envolvimento no caso conhecido como "Bridgegate".