Dobrar cota de energia renovável salvaria 4 milhões de vidas
Relatório quantifica custos sociais, econômicos e ambientais relacionados aos combustíveis fósseis
Vanessa Barbosa
Publicado em 1 de junho de 2016 às 11h45.
São Paulo - Duplicar a participação global das energias renováveis até 2030 ajudaria a diminuir drasticamente as emissões de gases nocivos para a saúde humana e salvar 4 milhões de vidas por ano até 2030.
A estimativa é de um estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, em inglês), que quantifica os custos sociais, econômicos e ambientais relacionados aos combustíveis fósseis.
Segundo o relatório, dobrar a cota de renováveis na matriz energética mundial diminuiria as emissões perigosas de poluentes como o amoníaco, material particulado (PM10 e PM 2.5), compostos orgânicos voláteis e dióxido de enxofre em 82%, 33%, 27% e 12%, respectivamente.
Menos poluição atmosférica resultaria em uma economia de até US$ 3,2 trilhôes por ano até 2030, devido à redução dos custos relacionados com a saúde. Em termos absolutos, China, Índia, Indonésia e os EUA teriam a maior economia nessa seara.
A entidade lembra que as energias renováveis já competem lado a lado com as fontes de combustível tradicionais, e saem vitorisoas. E destaca que quando todos os custos e benefícios relacionados são considerados, as energias renováveis se tornam uma opção ainda mais atraente.
De acordo com Dolf Gielen, diretor do centro de inovação e tecnologia da IRENA, a fim de compreender o verdadeiro custo da energia, e tomar decisões políticas em conformidade, os custos externos associados ao uso de combustíveis fósseis devem ser incorporados nos preços de energia.
"Hoje, quatro dólares são gastos para subsidiar o consumo de combustíveis fósseis para cada um dólar gasto para subsidiar as energias renováveis. Com o petróleo, o gás e os preços do carvão atualmente em mínimos históricos, agora é mais fácil do que nunca para os governos corrigir esse problema", diz Dolf Gielen, em nota.
Ainda de acordo com o relatório, sob as políticas e planos nacionais atuais, a demanda por combustíveis fósseis irá crescer 40% entre 2010 e 2030, aumentando as taxas atuais de poluição do ar.
São Paulo - Duplicar a participação global das energias renováveis até 2030 ajudaria a diminuir drasticamente as emissões de gases nocivos para a saúde humana e salvar 4 milhões de vidas por ano até 2030.
A estimativa é de um estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, em inglês), que quantifica os custos sociais, econômicos e ambientais relacionados aos combustíveis fósseis.
Segundo o relatório, dobrar a cota de renováveis na matriz energética mundial diminuiria as emissões perigosas de poluentes como o amoníaco, material particulado (PM10 e PM 2.5), compostos orgânicos voláteis e dióxido de enxofre em 82%, 33%, 27% e 12%, respectivamente.
Menos poluição atmosférica resultaria em uma economia de até US$ 3,2 trilhôes por ano até 2030, devido à redução dos custos relacionados com a saúde. Em termos absolutos, China, Índia, Indonésia e os EUA teriam a maior economia nessa seara.
A entidade lembra que as energias renováveis já competem lado a lado com as fontes de combustível tradicionais, e saem vitorisoas. E destaca que quando todos os custos e benefícios relacionados são considerados, as energias renováveis se tornam uma opção ainda mais atraente.
De acordo com Dolf Gielen, diretor do centro de inovação e tecnologia da IRENA, a fim de compreender o verdadeiro custo da energia, e tomar decisões políticas em conformidade, os custos externos associados ao uso de combustíveis fósseis devem ser incorporados nos preços de energia.
"Hoje, quatro dólares são gastos para subsidiar o consumo de combustíveis fósseis para cada um dólar gasto para subsidiar as energias renováveis. Com o petróleo, o gás e os preços do carvão atualmente em mínimos históricos, agora é mais fácil do que nunca para os governos corrigir esse problema", diz Dolf Gielen, em nota.
Ainda de acordo com o relatório, sob as políticas e planos nacionais atuais, a demanda por combustíveis fósseis irá crescer 40% entre 2010 e 2030, aumentando as taxas atuais de poluição do ar.