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Dívida nos EUA: Japão teme grande 'decepção' dos mercados

Representantes democratas e republicanos do Congresso americano não chegaram a um acordo sobre a redução da dívida do país

"Isto poderá ter um impacto negativo nos mercados de Tóquio", disse Jun Azumi, ministro das Finanças japonês (Satoru Senba/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2011 às 07h36.

Tóquio - O ministro das Finanças japonês disse nesta terça-feira temer uma grande "decepção" nos mercados, depois que os representantes democratas e republicanos americanos fracassaram em torno de uma redução da dívida dos Estados Unidos .

"Vejo uma grande decepção nos mercados", afirmou Jun Azumi em coletiva de imprensa, completando que teme um efeito negativo na Bolsa de Tóquio.

A comissão bipartidária do Congresso americano anunciou na segunda-feira que fracassou em apresentar propostas para reduzir o déficit público da primeira potência econômica mundial.

"Isto poderá ter um impacto negativo nos mercados de Tóquio", disse Azumi.

Sem um acordo no Congresso, a lei americana prevê a aplicação automática, a partir de 2013, de cortes nos gastos de até 1,2 trilhão de dólares em dez anos.

O revés ocorre no momento em que a Europa endividada é sacudida pelos mercados financeiros.

Azumi destacou que os mercados duvidam da capacidade dos líderes americanos e europeus para enfrentar seus problemas econômicos.

"A situação política no Japão é mais estável que no resto do mundo", disse Azumi, citando a recente votação no Parlamento japonês do orçamento suplementar de 155,175 bilhões de dólares para financiar a reconstrução das zonas devastadas pelo tsunami de 11 de março e reativar a economia japonesa.

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Tóquio - O ministro das Finanças japonês disse nesta terça-feira temer uma grande "decepção" nos mercados, depois que os representantes democratas e republicanos americanos fracassaram em torno de uma redução da dívida dos Estados Unidos .

"Vejo uma grande decepção nos mercados", afirmou Jun Azumi em coletiva de imprensa, completando que teme um efeito negativo na Bolsa de Tóquio.

A comissão bipartidária do Congresso americano anunciou na segunda-feira que fracassou em apresentar propostas para reduzir o déficit público da primeira potência econômica mundial.

"Isto poderá ter um impacto negativo nos mercados de Tóquio", disse Azumi.

Sem um acordo no Congresso, a lei americana prevê a aplicação automática, a partir de 2013, de cortes nos gastos de até 1,2 trilhão de dólares em dez anos.

O revés ocorre no momento em que a Europa endividada é sacudida pelos mercados financeiros.

Azumi destacou que os mercados duvidam da capacidade dos líderes americanos e europeus para enfrentar seus problemas econômicos.

"A situação política no Japão é mais estável que no resto do mundo", disse Azumi, citando a recente votação no Parlamento japonês do orçamento suplementar de 155,175 bilhões de dólares para financiar a reconstrução das zonas devastadas pelo tsunami de 11 de março e reativar a economia japonesa.

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