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Distúrbios matam ao menos 19 na fronteira Síria-Turquia

O diretor da Organização Nacional para os Direitos Humanos disse que repressão é feita pelas forças de segurança, militares e "pistoleiros" do regime

Bashar al Assad, da Síria: manifestantes pedem a saída do presidente (Carlos Alvarez/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 20h20.

Cairo - Pelo menos 19 pessoas morreram entre esta quarta e quinta-feira pela repressão das forças do presidente sírio, Bashar al Assad, na aldeia síria de Al Rami, na região de Jabal al Zawya, na fronteira com a Turquia, segundo grupos opositores.

Do Cairo, o diretor da Organização Nacional para os Direitos Humanos, Ammar Qurabi, disse à Agência Efe que a repressão é exercida pelas forças de segurança, militares e por "pistoleiros" do regime.

Os chamados Comitês Locais de Coordenação na Síria informaram pela rede social Facebook que, além disso, há 50 feridos por "disparos de armas pesadas e metralhadoras" e outros 50 detidos.

O mesmo grupo destacou que Al Rami está cercada pelas forças de segurança e militares, que incendiaram algumas casas e bombardearam outras com artilharia.

Ele ressaltou que a maioria de seus habitantes fugiu e que restam apenas mulheres, idosos e os feridos que não puderam ser evacuados porque as tropas do regime atiram contra qualquer alvo que se movimente pela rua.

Anteriormente, o movimento "A revolução síria contra Bashar al Assad" tinha revelado que, na província setentrional de Idlib, onde se encontra Jabal al Zawya, carros blindados do Exército tinham entrado na localidade de Al Bara.

Essa mesma organização e a rede opositora Sham indicaram que foi possível observar tanques que se deslocavam de Al Bara a Kafr Nabl e que foram registrados intensos tiroteios em sítios arqueológicos da região, enquanto avistaram helicópteros sobrevoando a área.

Essas informações não puderam ser verificadas de forma independente pelas restrições que o regime de Damasco impôs aos jornalistas para trabalhar.

Desde março, a Síria é palco de revoltas populares - organizadas contra o regime de Assad - que já tiraram a vida de mais de mil civis, segundo grupos da oposição.

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Do Cairo, o diretor da Organização Nacional para os Direitos Humanos, Ammar Qurabi, disse à Agência Efe que a repressão é exercida pelas forças de segurança, militares e por "pistoleiros" do regime.

Os chamados Comitês Locais de Coordenação na Síria informaram pela rede social Facebook que, além disso, há 50 feridos por "disparos de armas pesadas e metralhadoras" e outros 50 detidos.

O mesmo grupo destacou que Al Rami está cercada pelas forças de segurança e militares, que incendiaram algumas casas e bombardearam outras com artilharia.

Ele ressaltou que a maioria de seus habitantes fugiu e que restam apenas mulheres, idosos e os feridos que não puderam ser evacuados porque as tropas do regime atiram contra qualquer alvo que se movimente pela rua.

Anteriormente, o movimento "A revolução síria contra Bashar al Assad" tinha revelado que, na província setentrional de Idlib, onde se encontra Jabal al Zawya, carros blindados do Exército tinham entrado na localidade de Al Bara.

Essa mesma organização e a rede opositora Sham indicaram que foi possível observar tanques que se deslocavam de Al Bara a Kafr Nabl e que foram registrados intensos tiroteios em sítios arqueológicos da região, enquanto avistaram helicópteros sobrevoando a área.

Essas informações não puderam ser verificadas de forma independente pelas restrições que o regime de Damasco impôs aos jornalistas para trabalhar.

Desde março, a Síria é palco de revoltas populares - organizadas contra o regime de Assad - que já tiraram a vida de mais de mil civis, segundo grupos da oposição.

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