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Disputa territorial afeta turismo japonês na China

As excursões para a China, reservadas através das sete maiores agências de viagens do Japão, caíram em 80,3% para fevereiro na comparação com 2011

Tóquio e Pequim estão envolvidos em uma disputa sobre a soberania de um conjunto de ilhas no Mar da China Oriental (REUTERS/Kyodo)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 07h10.

Tóquio - As reservas japonesas de pacotes turísticos para viagens à China nos meses de fevereiro e março caíram em torno de 80%, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Associação de Agentes de Viagens do Japão.

As excursões para a China, reservadas através das sete maiores agências de viagens do Japão, caíram em 80,3% para fevereiro na comparação com 2011 e 77,2% para o mês de março, afirmou a associação.

Tóquio e Pequim estão envolvidos em uma disputa sobre a soberania de um conjunto de ilhas no Mar da China Oriental. O arquipélago é chamado de Senkakus em japonês e, em chinês, de Diaoyus.

"A demanda no negócio de viagens ainda existe, mas a disputa teve um grande impacto psicológico sobre a demanda de turismo", disse o porta-voz da associação, Hiroyuki Seishi.

As quedas da demanda para fevereiro e março mostram que as viagens para a China não se recuperaram após o recuo de 74% em outubro e a queda de quase 80% em novembro e dezembro.

A demanda está sofrendo com a disputa territorial nos últimos anos, ressaltou Seishi. "As últimas intrigas e as reportagens da mídia sobre as manifestações [na China] desanimam ainda mais as pessoas que não querem ir a lugares inseguros", disse por telefone.

A poluição pesada das últimas semanas também "piorou a imagem" da China, acrescentou o porta-voz. As informações são da Dow Jones.

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Tóquio e Pequim estão envolvidos em uma disputa sobre a soberania de um conjunto de ilhas no Mar da China Oriental. O arquipélago é chamado de Senkakus em japonês e, em chinês, de Diaoyus.

"A demanda no negócio de viagens ainda existe, mas a disputa teve um grande impacto psicológico sobre a demanda de turismo", disse o porta-voz da associação, Hiroyuki Seishi.

As quedas da demanda para fevereiro e março mostram que as viagens para a China não se recuperaram após o recuo de 74% em outubro e a queda de quase 80% em novembro e dezembro.

A demanda está sofrendo com a disputa territorial nos últimos anos, ressaltou Seishi. "As últimas intrigas e as reportagens da mídia sobre as manifestações [na China] desanimam ainda mais as pessoas que não querem ir a lugares inseguros", disse por telefone.

A poluição pesada das últimas semanas também "piorou a imagem" da China, acrescentou o porta-voz. As informações são da Dow Jones.

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