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Discurso de Obama foi um "monumento ao cinismo", diz Chávez

Presidente da Venezuela achou questionável o pedido de paz do presidente norte-americano

Por fim, Chávez assegurou que a Venezuela e os países da região devem exercer um papel "para frear a loucura que ameaça o mundo" (Palácio Miraflores/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 07h31.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, qualificou o discurso de Barack Obama na Assembleia Geral da ONU de "monumento ao cinismo" e elogiou o pronunciamento da líder brasileira, Dilma Rousseff.

Chávez assegurou na noite desta quinta-feira que o discurso do presidente americano, Barack Obama, pronunciado na quarta, foi "um monumento ao cinismo, que sua própria cara o delatava, sua própria cara era um poema".

"Obama pedindo paz, com que moral?", questionou Chávez.

O presidente americano afirmou durante seu discurso que no Oriente Médio "a paz não virá de resoluções e declarações na ONU", mas das negociações diretas entre israelenses e palestinos.

Chávez destacou que houve "discursos precisos", como o da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e de "alto valor ético," como o do governante boliviano, Evo Morales.

O líder da Venezuela qualificou as intervenções do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e da Argentina, Cristina Kirchner, de "precisas e orientadoras, fixando posições valentes perante o mundo".

O presidente venezuelano, que se recupera de um câncer que o impediu de assistir aos debates na ONU, assinalou que conversou com o ex-líder cubano Fidel Castro e o presidente da ilha, Raúl Castro, durante cinco horas sobre "como está o mundo".

Por fim, Chávez assegurou que a Venezuela e os países da região devem exercer um papel "para frear a loucura que ameaça o mundo".

"A loucura imperialista deve ser freada. É preciso neutralizá-la, e a Venezuela pode exercer um papel junto com os países da aliança bolivariana e muitos outros países", assinalou.

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"Obama pedindo paz, com que moral?", questionou Chávez.

O presidente americano afirmou durante seu discurso que no Oriente Médio "a paz não virá de resoluções e declarações na ONU", mas das negociações diretas entre israelenses e palestinos.

Chávez destacou que houve "discursos precisos", como o da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e de "alto valor ético," como o do governante boliviano, Evo Morales.

O líder da Venezuela qualificou as intervenções do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e da Argentina, Cristina Kirchner, de "precisas e orientadoras, fixando posições valentes perante o mundo".

O presidente venezuelano, que se recupera de um câncer que o impediu de assistir aos debates na ONU, assinalou que conversou com o ex-líder cubano Fidel Castro e o presidente da ilha, Raúl Castro, durante cinco horas sobre "como está o mundo".

Por fim, Chávez assegurou que a Venezuela e os países da região devem exercer um papel "para frear a loucura que ameaça o mundo".

"A loucura imperialista deve ser freada. É preciso neutralizá-la, e a Venezuela pode exercer um papel junto com os países da aliança bolivariana e muitos outros países", assinalou.

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