'Dirigir machuca os ovários', segundo Arábia Saudita
Em resposta a uma manifestação pedindo a mulheres o direito de dirigir no país, xeque saudita usou justificativa “de saúde” para o veto
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2013 às 11h49.
São Paulo – Mulheres que forem pegas dirigindo na Arábia Saudita podem receber multas. Não que haja uma lei específica proibindo o gênero feminino de assumir o volante, mas apenas os homens podem tirar carteira de habilitação.
A nova justificativa para que as mulheres não dirijam? “Dirigir lesa ovários”, segundo o xeque saudita Saleh al-Lohaidan, em entrevista para um site de notícias do país. O religioso, que faz parte do conselho clerical da Arábia Saudita e, portanto, pode redigir fatwas (leis religiosas), disse que “estudos médicos demonstram que dirigir afeta automaticamente os ovários e empurra a pélvis para cima”.
Segundo a agência de notícias Reuters, o xeque ainda afirmou que mulheres que dirigem com frequência “têm filhos com problemas clínicos de graus variados”.
Ativistas do país tentam mudar essa situação e convocaram mulheres a desafiar o status quo em 26 de outubro na Arábia Saudita. A fala do xeque veio em oposição a esse protesto. O rei Abdullah, grande aliado político dos Estados Unidos , ainda não se pronunciou abertamente sobre os direitos das mulheres ao volante.
São Paulo – Mulheres que forem pegas dirigindo na Arábia Saudita podem receber multas. Não que haja uma lei específica proibindo o gênero feminino de assumir o volante, mas apenas os homens podem tirar carteira de habilitação.
A nova justificativa para que as mulheres não dirijam? “Dirigir lesa ovários”, segundo o xeque saudita Saleh al-Lohaidan, em entrevista para um site de notícias do país. O religioso, que faz parte do conselho clerical da Arábia Saudita e, portanto, pode redigir fatwas (leis religiosas), disse que “estudos médicos demonstram que dirigir afeta automaticamente os ovários e empurra a pélvis para cima”.
Segundo a agência de notícias Reuters, o xeque ainda afirmou que mulheres que dirigem com frequência “têm filhos com problemas clínicos de graus variados”.
Ativistas do país tentam mudar essa situação e convocaram mulheres a desafiar o status quo em 26 de outubro na Arábia Saudita. A fala do xeque veio em oposição a esse protesto. O rei Abdullah, grande aliado político dos Estados Unidos , ainda não se pronunciou abertamente sobre os direitos das mulheres ao volante.