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Diretor da OIT inaugura conferência sobre trabalho Infantil

Diretor-geral da Organização Internacional de Trabalho inaugurou conferência global revelando que ainda existem 168 milhões de crianças trabalhando no mundo

Guy Rider, diretor-geral da Organização Internacional de Trabalho (OIT): meta de eliminar as piores formas de trabalho infantil em 2016 não será alcançada, disse Rider (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 12h46.

Brasília - O diretor-geral da Organização Internacional de Trabalho ( OIT ), Guy Rider, inaugurou nesta terça-feira em Brasília a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil com o que qualificou como uma das "péssimas notícias" deste ano, ou seja, revelando que ainda existem 168 milhões de crianças trabalhando no mundo.

"Há uma década traçamos a meta de eliminar as piores formas de trabalho infantil em 2016, mas, pelo que observamos, não alcançaremos essa meta e isso é um fracasso coletivo", declarou Rider perante a presidente Dilma Rousseff e as autoridades de 140 países que assistem à conferência.

Segundo a OIT, entre as "piores formas" de trabalho infantil, estão a escravidão, a servidão, o trabalho forçado e a exploração sexual, que, de acordo com Rider, são chagas ainda abertas em todas as regiões do planeta.

"Ainda temos 168 milhões de crianças trabalhando, sendo que a metade deles está submetida às piores formas de trabalho infantil", declarou o diretor-geral da OIT, quem considerou que isso representa "uma das péssimas notícias de 2013".

Esses dados figuram no último relatório da OIT sobre trabalho infantil, divulgado em setembro e que também diz que, desde o ano 2000, o número de crianças trabalhadoras no mundo foi reduzido em um terço.

Embora tenha admitido que essa redução representa um "progresso fantástico", Rider alertou que muitos países ainda nem sequer ratificaram as convenções internacionais sobre trabalho infantil e que, além disso, os governos podem "adormecer nos lauréis" das conquistas alcançadas nos últimos anos.

"Temos que preparar novas metas, seguir com nossos planos e não preparar desculpas", declarou Rider, que ressaltou que "existe o perigo da luta contra o trabalho infantil parar antes do fim do caminho".

A Conferência Global sobre Trabalho Infantil foi organizada pelo governo e a OIT, junto com outras agências das Nações Unidas e entidades dedicadas à defesa dos direitos humanos e, em particular, dos direitos da infância.

O evento será concluído na próxima quinta-feira, quando será divulgada a "Carta de Brasília", um documento que recolherá as conclusões dos três dias de debates.

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Brasília - O diretor-geral da Organização Internacional de Trabalho ( OIT ), Guy Rider, inaugurou nesta terça-feira em Brasília a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil com o que qualificou como uma das "péssimas notícias" deste ano, ou seja, revelando que ainda existem 168 milhões de crianças trabalhando no mundo.

"Há uma década traçamos a meta de eliminar as piores formas de trabalho infantil em 2016, mas, pelo que observamos, não alcançaremos essa meta e isso é um fracasso coletivo", declarou Rider perante a presidente Dilma Rousseff e as autoridades de 140 países que assistem à conferência.

Segundo a OIT, entre as "piores formas" de trabalho infantil, estão a escravidão, a servidão, o trabalho forçado e a exploração sexual, que, de acordo com Rider, são chagas ainda abertas em todas as regiões do planeta.

"Ainda temos 168 milhões de crianças trabalhando, sendo que a metade deles está submetida às piores formas de trabalho infantil", declarou o diretor-geral da OIT, quem considerou que isso representa "uma das péssimas notícias de 2013".

Esses dados figuram no último relatório da OIT sobre trabalho infantil, divulgado em setembro e que também diz que, desde o ano 2000, o número de crianças trabalhadoras no mundo foi reduzido em um terço.

Embora tenha admitido que essa redução representa um "progresso fantástico", Rider alertou que muitos países ainda nem sequer ratificaram as convenções internacionais sobre trabalho infantil e que, além disso, os governos podem "adormecer nos lauréis" das conquistas alcançadas nos últimos anos.

"Temos que preparar novas metas, seguir com nossos planos e não preparar desculpas", declarou Rider, que ressaltou que "existe o perigo da luta contra o trabalho infantil parar antes do fim do caminho".

A Conferência Global sobre Trabalho Infantil foi organizada pelo governo e a OIT, junto com outras agências das Nações Unidas e entidades dedicadas à defesa dos direitos humanos e, em particular, dos direitos da infância.

O evento será concluído na próxima quinta-feira, quando será divulgada a "Carta de Brasília", um documento que recolherá as conclusões dos três dias de debates.

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