Mundo

Diplomata dos EUA condena reação dos palestinos à fala de Trump

No mês passado, Trump rejeitou um consenso internacional de que o destino de Jerusalém deveria ser decidido em negociações de paz

David Friedman: O diplomata também comentou que não haverá processo de paz entre palestinos e israelenses sem que haja o envolvimento dos EUA (Win McNamee/Getty Images)

David Friedman: O diplomata também comentou que não haverá processo de paz entre palestinos e israelenses sem que haja o envolvimento dos EUA (Win McNamee/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 22h12.

Última atualização em 28 de dezembro de 2017 às 22h13.

Jerusalém - O embaixador dos Estados Unidos em Israel, David Friedman, afirmou que a resposta dos palestinos ao reconhecimento de Jerusalém como capital israelense por parte do presidente americano, Donald Trump, foi "feia" e "desnecessariamente provocativa".

Em uma entrevista ao jornal Jerusalém Post, Friedman disse que os palestinos reagiram exageradamente à declaração de Trump e que algumas de suas respostas foram "feias" e "bastante emotivas e antissemitas". Na entrevista, o diplomata também comentou que não haverá processo de paz entre palestinos e israelenses sem que haja o envolvimento dos EUA. "Não há nenhum caminho sem a presença dos EUA."

No mês passado, Trump rejeitou um consenso internacional de que o destino de Jerusalém deveria ser decidido em negociações de paz e declarou que a cidade era a capital de Israel. A declaração provocou protestos nos territórios palestinos, enquanto líderes disseram que Washington não poderia mais servir como intermediário do processo de paz no Oriente Médio. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Palestina

Mais de Mundo

Trump afirma que declarará cartéis de drogas como organizações terroristas

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia