Dinamarca proibirá entrada de religiosos radicais no país
As autoridades dinamarquesas criarão duas listas para "religiosos estrangeiros com opiniões e valores que contradigam os valores dinamarqueses fundamentais"
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 12h50.
Copenhague - O governo da Dinamarca informou nesta terça-feira que entrou em acordo com outros três partidos para proibir a entrada no país de religiosos estrangeiros radicais, assim como impor sanções penais para aqueles que aprovarem atos criminosos.
As autoridades dinamarquesas criarão duas listas para "religiosos estrangeiros com opiniões e valores que contradigam os valores dinamarqueses fundamentais": uma pública, com nomes e sobrenomes; e outra "de observação", que não será divulgada, para cidadãos da União Europeia (UE), aos que não se pode negar a entrada antecipadamente.
"Penso que é de muita coragem que, como país, digamos que não vamos aceitar que qualquer um venha para cá. E faremos isso com total abertura, o que vai nos ajudar a nos definir como nação", declarou a ministra de Integração dinamarquesa, Inger Stojberg, garantindo que seu país é o pioneiro nessa linha.
O governo liberal em minoria alcançou, após dois meses de negociações, o apoio dos conservadores, ultranacionalistas e social-democratas.
As conversas começaram após a divulgação pelo canal "TV2" de um documentário gravado com câmera escondida em várias mesquitas, nas quais os imãs defendiam, por exemplo, a violência física contra mulheres adúlteras.
A porta-voz da Aliança Vermelha e Verde Lista Unitária - quarta força parlamentar -, Pernille Skipper, afirmou por outro lado que a proibição "não é o caminho adequado" e ressaltou que as opiniões extremistas não desaparecem porque não sejam permitidas.
A criação de listas para religiosos faz parte de um plano anti-radicalização que transformará em uma violação penal quem defender na educação religiosa o terrorismo, assassinato, violência sexual, incesto e outros atos violentos.
As associações que minam a democracia deixarão de receber o apoio público e o monitoramento em escolas privadas vai aumentar, de acordo com o plano, que formará a base de um projeto de lei que será apresentado no Parlamento.
Copenhague - O governo da Dinamarca informou nesta terça-feira que entrou em acordo com outros três partidos para proibir a entrada no país de religiosos estrangeiros radicais, assim como impor sanções penais para aqueles que aprovarem atos criminosos.
As autoridades dinamarquesas criarão duas listas para "religiosos estrangeiros com opiniões e valores que contradigam os valores dinamarqueses fundamentais": uma pública, com nomes e sobrenomes; e outra "de observação", que não será divulgada, para cidadãos da União Europeia (UE), aos que não se pode negar a entrada antecipadamente.
"Penso que é de muita coragem que, como país, digamos que não vamos aceitar que qualquer um venha para cá. E faremos isso com total abertura, o que vai nos ajudar a nos definir como nação", declarou a ministra de Integração dinamarquesa, Inger Stojberg, garantindo que seu país é o pioneiro nessa linha.
O governo liberal em minoria alcançou, após dois meses de negociações, o apoio dos conservadores, ultranacionalistas e social-democratas.
As conversas começaram após a divulgação pelo canal "TV2" de um documentário gravado com câmera escondida em várias mesquitas, nas quais os imãs defendiam, por exemplo, a violência física contra mulheres adúlteras.
A porta-voz da Aliança Vermelha e Verde Lista Unitária - quarta força parlamentar -, Pernille Skipper, afirmou por outro lado que a proibição "não é o caminho adequado" e ressaltou que as opiniões extremistas não desaparecem porque não sejam permitidas.
A criação de listas para religiosos faz parte de um plano anti-radicalização que transformará em uma violação penal quem defender na educação religiosa o terrorismo, assassinato, violência sexual, incesto e outros atos violentos.
As associações que minam a democracia deixarão de receber o apoio público e o monitoramento em escolas privadas vai aumentar, de acordo com o plano, que formará a base de um projeto de lei que será apresentado no Parlamento.