Dilma será recebida amanhã em Paris por François Hollande
O Ministério das Relações Exteriores francês indicou hoje que esta primeira visita bilateral da presidente à França "demonstra a força e a solidez das relações"
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 15h01.
Paris - A presidente Dilma Rousseff será recebida amanhã por seu colega francês, François Hollande, em um prolongado encontro durante sua visita a Paris, onde tem durante dois dias uma acirrada agenda política com as principais autoridades do país.
Essa reunião no Palácio do Eliseu, seguida de uma entrevista coletiva, e um jantar de gala em homenagem a Dilma, servirá para que os dois líderes abordem os principais temas da agenda internacional e bilateral.
O Ministério das Relações Exteriores francês indicou hoje que esta primeira visita bilateral da presidente à França "demonstra a força e a solidez das relações entre os dois países".
Antes da reunião no Eliseu, Dilma e Hollande terão inaugurado o Fórum do Progresso Social organizado pela Fundação Jean Jaurès - ligada ao Partido Socialista Francês - e pelo Instituto Lula.
Com esse fórum, no qual discursarão também os ministros da Fazenda dos dois países, Guido Mantega e Pierre Moscovici, se pretende, segundo os organizadores, abrir uma reflexão sobre a busca, perante os desafios da globalização, das condições para um crescimento harmonioso e sustentável que anteponha o bem-estar dos cidadãos aos resultados econômicos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-primeiro-ministro socialista francês Lionel Jospin se encarregarão das conclusões desta conferência, que marca a vontade de concretizar, com uma dimensão internacional, as alternativas às políticas de austeridade dominantes.
Outro dos pontos fortes da passagem de Dilma por Paris, onde hoje está em visita particular, é o seminário sobre as relações franco-brasileiras na sede do Movimento de Empresas da França (Medef), com presença de ministros de ambos países.
Será uma oportunidade para falar dos grandes projetos de investimento das empresas francesas no Brasil, entre elas a controvertida venda de 36 aviões de combate Rafale, que está paralisada desde o final do mandato de Lula.
O Ministério de Exteriores da França hoje insistiu "na qualidade e na realidade do compromisso" de incluir uma transferência de tecnologia caso essa venda seja concretizada, "como provamos na execução de contratos anteriores".
Além disso, Dilma iniciará amanhã a primeira jornada da visita oficial com uma cerimônia oficial de chegada no Palácio dos Inválidos, de onde se transferirá à Assembleia Nacional para reunir-se com seu presidente, Claude Bartolone.
No dia seguinte se reunirá com presidente do Senado, o socialista Jean-Pierre Bel, após uma cerimônia de boas-vindas na Prefeitura de Paris oferecida pelo prefeito, Bertrand Delanoë.
Paris - A presidente Dilma Rousseff será recebida amanhã por seu colega francês, François Hollande, em um prolongado encontro durante sua visita a Paris, onde tem durante dois dias uma acirrada agenda política com as principais autoridades do país.
Essa reunião no Palácio do Eliseu, seguida de uma entrevista coletiva, e um jantar de gala em homenagem a Dilma, servirá para que os dois líderes abordem os principais temas da agenda internacional e bilateral.
O Ministério das Relações Exteriores francês indicou hoje que esta primeira visita bilateral da presidente à França "demonstra a força e a solidez das relações entre os dois países".
Antes da reunião no Eliseu, Dilma e Hollande terão inaugurado o Fórum do Progresso Social organizado pela Fundação Jean Jaurès - ligada ao Partido Socialista Francês - e pelo Instituto Lula.
Com esse fórum, no qual discursarão também os ministros da Fazenda dos dois países, Guido Mantega e Pierre Moscovici, se pretende, segundo os organizadores, abrir uma reflexão sobre a busca, perante os desafios da globalização, das condições para um crescimento harmonioso e sustentável que anteponha o bem-estar dos cidadãos aos resultados econômicos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-primeiro-ministro socialista francês Lionel Jospin se encarregarão das conclusões desta conferência, que marca a vontade de concretizar, com uma dimensão internacional, as alternativas às políticas de austeridade dominantes.
Outro dos pontos fortes da passagem de Dilma por Paris, onde hoje está em visita particular, é o seminário sobre as relações franco-brasileiras na sede do Movimento de Empresas da França (Medef), com presença de ministros de ambos países.
Será uma oportunidade para falar dos grandes projetos de investimento das empresas francesas no Brasil, entre elas a controvertida venda de 36 aviões de combate Rafale, que está paralisada desde o final do mandato de Lula.
O Ministério de Exteriores da França hoje insistiu "na qualidade e na realidade do compromisso" de incluir uma transferência de tecnologia caso essa venda seja concretizada, "como provamos na execução de contratos anteriores".
Além disso, Dilma iniciará amanhã a primeira jornada da visita oficial com uma cerimônia oficial de chegada no Palácio dos Inválidos, de onde se transferirá à Assembleia Nacional para reunir-se com seu presidente, Claude Bartolone.
No dia seguinte se reunirá com presidente do Senado, o socialista Jean-Pierre Bel, após uma cerimônia de boas-vindas na Prefeitura de Paris oferecida pelo prefeito, Bertrand Delanoë.