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Dilma pede reunião com Morales para discutir caso de senador

Morales pediu ao Brasil a entrega de Pinto "à justiça boliviana para que seja julgado como qualquer autoridade envolvida em corrupção"

Dilma Rousseff: o novo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, disse, em Brasília, que Dilma é quem "conduz tudo o que está relacionado" com o caso Pinto (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 17h48.

A presidente brasileira, Dilma Rousseff , pediu ao seu colega da Bolívia , Evo Morales, uma reunião para abordar o caso do senador da oposição boliviana que fugiu para Brasília, à margem da cúpula da Unasul no Suriname, confirmou nesta quinta-feira a ministra da Comunicação, Amanda Dávila.

"A presidente do Brasil pediu uma reunião e o presidente já aceitou o pedido", escreveu Dávila em sua conta no Twitter.

Anteriormente, uma fonte do Congresso já havia mencionado esta reunião à imprensa após um encontro de Morales com congressistas de seu partido no palácio do Governo.

"Hoje, (Morales) vai ao Suriname para seguir sua agenda e lá aproveitará o encontro. Ele recebeu um telefonema da presidente (Dilma Rousseff)", declarou a presidente da Câmara dos Deputados, Betty Tejada.

Morales pediu ao Brasil a entrega de Pinto "à justiça boliviana para que seja julgado como qualquer autoridade envolvida em corrupção".

O novo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, disse, em Brasília, que Dilma é quem "conduz tudo o que está relacionado" com o caso Pinto.

Figueiredo não confirmou um eventual encontro entre os dois líderes no Suriname, mas admitiu que, em tais cúpulas, "há sempre um contato fluido" entre governantes.

Pinto fugiu na sexta-feira para o Brasil em um veículo diplomático e protegido por funcionários da embaixada brasileira em La Paz, onde estava asilado desde maio de 2012.

O Brasil havia concedido asilo político ao opositor, mas o governo boliviano se negava a conceder salvo-conduto para que deixasse o país por sua situação judicial. O senador boliviano é alvo de vários processos por corrupção em seu país, já tendo sofrido uma condenação.

Antes de se instalar na embaixada do Brasil, Pinto entregou ao governo boliviano documentos sobre supostos atos de corrupção e ligações das autoridades com o narcotráfico.

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A presidente brasileira, Dilma Rousseff , pediu ao seu colega da Bolívia , Evo Morales, uma reunião para abordar o caso do senador da oposição boliviana que fugiu para Brasília, à margem da cúpula da Unasul no Suriname, confirmou nesta quinta-feira a ministra da Comunicação, Amanda Dávila.

"A presidente do Brasil pediu uma reunião e o presidente já aceitou o pedido", escreveu Dávila em sua conta no Twitter.

Anteriormente, uma fonte do Congresso já havia mencionado esta reunião à imprensa após um encontro de Morales com congressistas de seu partido no palácio do Governo.

"Hoje, (Morales) vai ao Suriname para seguir sua agenda e lá aproveitará o encontro. Ele recebeu um telefonema da presidente (Dilma Rousseff)", declarou a presidente da Câmara dos Deputados, Betty Tejada.

Morales pediu ao Brasil a entrega de Pinto "à justiça boliviana para que seja julgado como qualquer autoridade envolvida em corrupção".

O novo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, disse, em Brasília, que Dilma é quem "conduz tudo o que está relacionado" com o caso Pinto.

Figueiredo não confirmou um eventual encontro entre os dois líderes no Suriname, mas admitiu que, em tais cúpulas, "há sempre um contato fluido" entre governantes.

Pinto fugiu na sexta-feira para o Brasil em um veículo diplomático e protegido por funcionários da embaixada brasileira em La Paz, onde estava asilado desde maio de 2012.

O Brasil havia concedido asilo político ao opositor, mas o governo boliviano se negava a conceder salvo-conduto para que deixasse o país por sua situação judicial. O senador boliviano é alvo de vários processos por corrupção em seu país, já tendo sofrido uma condenação.

Antes de se instalar na embaixada do Brasil, Pinto entregou ao governo boliviano documentos sobre supostos atos de corrupção e ligações das autoridades com o narcotráfico.

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