Dilma e Obama vão discursar hoje na Assembleia Geral da ONU
Como é tradição, o primeiro país a discursar é o Brasil e a presidente Dilma deve apresentar uma forte queixa pela espionagem global dos EUA
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 06h44.
Nações Unidas - Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; dos Estados Unidos, Barack Obama; do Irã, Hassan Rohani; da França, François Hollande, e vários líderes latino-americanos discursarão nesta terça-feira durante a 68ª Assembleia Geral da ONU , em seu primeiro dia de pronunciamentos.
Como é tradição, o primeiro país a discursar na Assembleia é o Brasil e a presidente Dilma Rousseff deve apresentar uma forte queixa pela espionagem global dos Estados Unidos, da qual ela foi vítima direta.
Segundo fontes oficiais brasileiras, Dilma vai propor a necessidade de medidas globais para impedir a espionagem cibernética.
Em seguida será a vez de Obama, cujo discurso deve girar em torno da necessidade de uma ação da comunidade internacional para o uso de armas químicas na Síria, de acordo com a Casa Branca.
Em um contexto mais geral, Obama também falará a respeito 'dos princípios democráticos' nos países que estão imersos em transições por causa da Primavera Árabe, como o Egito.
Além disso, falará do programa nuclear do Irã e das perspectivas para uma resolução do assunto, caso os iranianos demonstrem que seus objetivos são pacíficos.
Hollande também vai abordar o conflito sírio e a busca de uma 'solução política' para o mesmo. Além disso, falará sobre o compromisso francês 'pela paz e segurança na África', segundo a Presidência de seu país, e tem uma reunião prevista com Rohani.
O líder iraniano também discursará hoje na Assembleia, onde defenderá a necessidade de que o Ocidente reconheça o direito de seu país utilizar a energia nuclear para fins civis.
Rohani disse no último fim de semana que os ocidentais devem aceitar a utilização da energia nuclear e 'o enriquecimento de urânio' do povo iraniano.
Também reiterou que seu país está disposto ao diálogo, mas 'sem condições prévias', e que 'as negociações devem ser feitas em uma posição de igualdade e respeito mútuo'.
Por sua parte, a presidente argentina, Cristina Kirchner, levará mais uma vez à ONU o memorando de entendimento assinado entre o seu governo e o do Irã para esclarecer o atentado contra a sede do centro judaico Amia em Buenos Aires em 1994, que deixou 84 mortos.
Também discursarão hoje na Assembleia Geral o uruguaio José Mujica, a presidente costarriquenha, Laura Chinchilla, e o líder do Paraguai, Horacio Cartes, o governante chileno Sebastián Piñera e o colombiano Juan Manuel Santos.
Nações Unidas - Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; dos Estados Unidos, Barack Obama; do Irã, Hassan Rohani; da França, François Hollande, e vários líderes latino-americanos discursarão nesta terça-feira durante a 68ª Assembleia Geral da ONU , em seu primeiro dia de pronunciamentos.
Como é tradição, o primeiro país a discursar na Assembleia é o Brasil e a presidente Dilma Rousseff deve apresentar uma forte queixa pela espionagem global dos Estados Unidos, da qual ela foi vítima direta.
Segundo fontes oficiais brasileiras, Dilma vai propor a necessidade de medidas globais para impedir a espionagem cibernética.
Em seguida será a vez de Obama, cujo discurso deve girar em torno da necessidade de uma ação da comunidade internacional para o uso de armas químicas na Síria, de acordo com a Casa Branca.
Em um contexto mais geral, Obama também falará a respeito 'dos princípios democráticos' nos países que estão imersos em transições por causa da Primavera Árabe, como o Egito.
Além disso, falará do programa nuclear do Irã e das perspectivas para uma resolução do assunto, caso os iranianos demonstrem que seus objetivos são pacíficos.
Hollande também vai abordar o conflito sírio e a busca de uma 'solução política' para o mesmo. Além disso, falará sobre o compromisso francês 'pela paz e segurança na África', segundo a Presidência de seu país, e tem uma reunião prevista com Rohani.
O líder iraniano também discursará hoje na Assembleia, onde defenderá a necessidade de que o Ocidente reconheça o direito de seu país utilizar a energia nuclear para fins civis.
Rohani disse no último fim de semana que os ocidentais devem aceitar a utilização da energia nuclear e 'o enriquecimento de urânio' do povo iraniano.
Também reiterou que seu país está disposto ao diálogo, mas 'sem condições prévias', e que 'as negociações devem ser feitas em uma posição de igualdade e respeito mútuo'.
Por sua parte, a presidente argentina, Cristina Kirchner, levará mais uma vez à ONU o memorando de entendimento assinado entre o seu governo e o do Irã para esclarecer o atentado contra a sede do centro judaico Amia em Buenos Aires em 1994, que deixou 84 mortos.
Também discursarão hoje na Assembleia Geral o uruguaio José Mujica, a presidente costarriquenha, Laura Chinchilla, e o líder do Paraguai, Horacio Cartes, o governante chileno Sebastián Piñera e o colombiano Juan Manuel Santos.