Exame Logo

Dilma e Obama vão discursar hoje na Assembleia Geral da ONU

Como é tradição, o primeiro país a discursar é o Brasil e a presidente Dilma deve apresentar uma forte queixa pela espionagem global dos EUA

Dilma encontra Bill Clinton, ex-presidente dos EUA durante visita a Nova York: Dilma vai propor a necessidade de medidas globais para impedir a espionagem cibernética (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 06h44.

Nações Unidas - Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; dos Estados Unidos, Barack Obama; do Irã, Hassan Rohani; da França, François Hollande, e vários líderes latino-americanos discursarão nesta terça-feira durante a 68ª Assembleia Geral da ONU , em seu primeiro dia de pronunciamentos.

Como é tradição, o primeiro país a discursar na Assembleia é o Brasil e a presidente Dilma Rousseff deve apresentar uma forte queixa pela espionagem global dos Estados Unidos, da qual ela foi vítima direta.

Segundo fontes oficiais brasileiras, Dilma vai propor a necessidade de medidas globais para impedir a espionagem cibernética.

Em seguida será a vez de Obama, cujo discurso deve girar em torno da necessidade de uma ação da comunidade internacional para o uso de armas químicas na Síria, de acordo com a Casa Branca.

Em um contexto mais geral, Obama também falará a respeito 'dos princípios democráticos' nos países que estão imersos em transições por causa da Primavera Árabe, como o Egito.

Além disso, falará do programa nuclear do Irã e das perspectivas para uma resolução do assunto, caso os iranianos demonstrem que seus objetivos são pacíficos.

Hollande também vai abordar o conflito sírio e a busca de uma 'solução política' para o mesmo. Além disso, falará sobre o compromisso francês 'pela paz e segurança na África', segundo a Presidência de seu país, e tem uma reunião prevista com Rohani.


O líder iraniano também discursará hoje na Assembleia, onde defenderá a necessidade de que o Ocidente reconheça o direito de seu país utilizar a energia nuclear para fins civis.

Rohani disse no último fim de semana que os ocidentais devem aceitar a utilização da energia nuclear e 'o enriquecimento de urânio' do povo iraniano.

Também reiterou que seu país está disposto ao diálogo, mas 'sem condições prévias', e que 'as negociações devem ser feitas em uma posição de igualdade e respeito mútuo'.

Por sua parte, a presidente argentina, Cristina Kirchner, levará mais uma vez à ONU o memorando de entendimento assinado entre o seu governo e o do Irã para esclarecer o atentado contra a sede do centro judaico Amia em Buenos Aires em 1994, que deixou 84 mortos.

Também discursarão hoje na Assembleia Geral o uruguaio José Mujica, a presidente costarriquenha, Laura Chinchilla, e o líder do Paraguai, Horacio Cartes, o governante chileno Sebastián Piñera e o colombiano Juan Manuel Santos.

Veja também

Nações Unidas - Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; dos Estados Unidos, Barack Obama; do Irã, Hassan Rohani; da França, François Hollande, e vários líderes latino-americanos discursarão nesta terça-feira durante a 68ª Assembleia Geral da ONU , em seu primeiro dia de pronunciamentos.

Como é tradição, o primeiro país a discursar na Assembleia é o Brasil e a presidente Dilma Rousseff deve apresentar uma forte queixa pela espionagem global dos Estados Unidos, da qual ela foi vítima direta.

Segundo fontes oficiais brasileiras, Dilma vai propor a necessidade de medidas globais para impedir a espionagem cibernética.

Em seguida será a vez de Obama, cujo discurso deve girar em torno da necessidade de uma ação da comunidade internacional para o uso de armas químicas na Síria, de acordo com a Casa Branca.

Em um contexto mais geral, Obama também falará a respeito 'dos princípios democráticos' nos países que estão imersos em transições por causa da Primavera Árabe, como o Egito.

Além disso, falará do programa nuclear do Irã e das perspectivas para uma resolução do assunto, caso os iranianos demonstrem que seus objetivos são pacíficos.

Hollande também vai abordar o conflito sírio e a busca de uma 'solução política' para o mesmo. Além disso, falará sobre o compromisso francês 'pela paz e segurança na África', segundo a Presidência de seu país, e tem uma reunião prevista com Rohani.


O líder iraniano também discursará hoje na Assembleia, onde defenderá a necessidade de que o Ocidente reconheça o direito de seu país utilizar a energia nuclear para fins civis.

Rohani disse no último fim de semana que os ocidentais devem aceitar a utilização da energia nuclear e 'o enriquecimento de urânio' do povo iraniano.

Também reiterou que seu país está disposto ao diálogo, mas 'sem condições prévias', e que 'as negociações devem ser feitas em uma posição de igualdade e respeito mútuo'.

Por sua parte, a presidente argentina, Cristina Kirchner, levará mais uma vez à ONU o memorando de entendimento assinado entre o seu governo e o do Irã para esclarecer o atentado contra a sede do centro judaico Amia em Buenos Aires em 1994, que deixou 84 mortos.

Também discursarão hoje na Assembleia Geral o uruguaio José Mujica, a presidente costarriquenha, Laura Chinchilla, e o líder do Paraguai, Horacio Cartes, o governante chileno Sebastián Piñera e o colombiano Juan Manuel Santos.

Acompanhe tudo sobre:Conselho de Segurança da ONUDilma RousseffDiplomaciaEspionagemPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresSegurança pública

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame