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Dilma diz que tem carinho especial pelo PR

A presidente Dilma Rousseff fez um afago aos representantes do PR e disse que foi obrigada a tomar "medidas drásticas" para conter a crise política

Dilma Rousseff: Pagot não acredita em conspiração política contra o PR (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 15h39.

Brasília - Descontraída durante o coquetel oferecido na noite de hoje a líderes da base aliada na Câmara e no Senado, a presidente Dilma Rousseff fez um afago aos representantes do PR logo ao chegar para o encontro e disse que foi obrigada a tomar "medidas drásticas" para conter a crise política. Era uma referência à troca de comando no Ministério dos Transportes.

"Tenho um carinho especial por vocês e essas coisas passam. Estamos juntos", afirmou Dilma, no Palácio da Alvorada, ao receber o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), e o deputado Luciano Castro (RR). Os dois haviam ameaçado não comparecer ao encontro, mas mudaram de ideia após conversar com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Dilma agradeceu o apoio dos parlamentares para a aprovação do salário mínimo, que, no seu diagnóstico, permitirá ao País prosseguir com a política de ajuste fiscal e combate à inflação. Disse, ainda, que o aval dos deputados e senadores foi fundamental para que não ocorresse no Brasil os mesmos problemas que o presidente dos EUA, Barack Obama, enfrenta no Congresso americano. "E olhe que lá só tem dois partidos, hein?", afirmou Dilma, em tom bem-humorado.

"A presidente usou este exemplo para falar da parceria vitoriosa do seu governo com o Congresso e ressaltou que a harmonia na base de apoio é a garantia da continuidade da estabilidade", resumiu a ministra Ideli Salvatti, após o coquetel. No encontro estiveram presentes 17 ministros e dezenas de parlamentares dos 14 partidos que compõem a base aliada.

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"Tenho um carinho especial por vocês e essas coisas passam. Estamos juntos", afirmou Dilma, no Palácio da Alvorada, ao receber o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), e o deputado Luciano Castro (RR). Os dois haviam ameaçado não comparecer ao encontro, mas mudaram de ideia após conversar com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Dilma agradeceu o apoio dos parlamentares para a aprovação do salário mínimo, que, no seu diagnóstico, permitirá ao País prosseguir com a política de ajuste fiscal e combate à inflação. Disse, ainda, que o aval dos deputados e senadores foi fundamental para que não ocorresse no Brasil os mesmos problemas que o presidente dos EUA, Barack Obama, enfrenta no Congresso americano. "E olhe que lá só tem dois partidos, hein?", afirmou Dilma, em tom bem-humorado.

"A presidente usou este exemplo para falar da parceria vitoriosa do seu governo com o Congresso e ressaltou que a harmonia na base de apoio é a garantia da continuidade da estabilidade", resumiu a ministra Ideli Salvatti, após o coquetel. No encontro estiveram presentes 17 ministros e dezenas de parlamentares dos 14 partidos que compõem a base aliada.

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