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Dilma dá boas-vindas à Bolívia no Mercosul

"Saudamos com grande entusiasmo a decisão da Bolívia de fazer sua adesão ao Mercosul", afirmou a líder brasileira

Dilma recebe Morales no Palácio do Itamaraty: "Temos o sonho de uma América Latina desenvolvida, com oportunidades iguais", disse Dilma (©afp.com / Pedro Ladeira)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 16h52.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff deu as boas-vindas à Bolívia por sua intenção de aderir ao Mercosul como membro pleno, ao abrir, nesta sexta-feira a reunião de cúpula do bloco, em Brasília.

"Saudamos com grande entusiasmo a decisão da Bolívia de fazer sua adesão ao Mercosul. A entrada da Bolívia deixa o Mercosul mais forte", afirmou a presidente.

O governo boliviano anunciou que manifestará na reunião a vontade de se integrar ao bloco como membro pleno.

A Reunião de Cúpula de Brasília marca a estreia da Venezuela como membro pleno do Mercosul, a primeira ampliação do bloco desde a sua criação, em 1991, por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

"A Venezuela participa, pela primeira vez, na condição de membro pleno. O Mercosul se estende agora ao Caribe", disse Dilma. "Com a Venezuela, o Mercosul se torna a quinta economia do mundo. Dispomos de grande capacidade energética, produção de alimentos, um parque industrial pujante e um mercado de grandes dimensões", afirmou.

Outro país que estuda a adesão ao bloco é o Equador, embora seu presidente, Rafael Correa, tenha informado nesta sexta-feira à AFP que o país ainda estuda o tema, devido ao temor do impacto em sua economia dolarizada. Correa prometeu uma decisão no primeiro trimestre de 2013.

O Paraguai, cujo Congresso se opunha à entrada da Venezuela, não participa da reunião em Brasília, por estar suspenso do grupo desde junho, após a saída de Fernando Lugo da presidência.

Dilma afirmou que o Mercosul continua aguardando "a pronta retomada da normalidade democrática no Paraguai".

A presidente brasileira abriu a reunião com uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer, morto nesta quarta-feira, e citou uma de suas frases: "A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem".

"Temos o sonho de uma América Latina desenvolvida, com oportunidades iguais", disse Dilma.

Participam da reunião os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, por parte do Mercosul, além do ministro do Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, depois que o presidente Hugo Chávez viajou diretamente de Cuba a Caracas nesta sexta-feira, após se submeter a um tratamento médico na ilha.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff deu as boas-vindas à Bolívia por sua intenção de aderir ao Mercosul como membro pleno, ao abrir, nesta sexta-feira a reunião de cúpula do bloco, em Brasília.

"Saudamos com grande entusiasmo a decisão da Bolívia de fazer sua adesão ao Mercosul. A entrada da Bolívia deixa o Mercosul mais forte", afirmou a presidente.

O governo boliviano anunciou que manifestará na reunião a vontade de se integrar ao bloco como membro pleno.

A Reunião de Cúpula de Brasília marca a estreia da Venezuela como membro pleno do Mercosul, a primeira ampliação do bloco desde a sua criação, em 1991, por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

"A Venezuela participa, pela primeira vez, na condição de membro pleno. O Mercosul se estende agora ao Caribe", disse Dilma. "Com a Venezuela, o Mercosul se torna a quinta economia do mundo. Dispomos de grande capacidade energética, produção de alimentos, um parque industrial pujante e um mercado de grandes dimensões", afirmou.

Outro país que estuda a adesão ao bloco é o Equador, embora seu presidente, Rafael Correa, tenha informado nesta sexta-feira à AFP que o país ainda estuda o tema, devido ao temor do impacto em sua economia dolarizada. Correa prometeu uma decisão no primeiro trimestre de 2013.

O Paraguai, cujo Congresso se opunha à entrada da Venezuela, não participa da reunião em Brasília, por estar suspenso do grupo desde junho, após a saída de Fernando Lugo da presidência.

Dilma afirmou que o Mercosul continua aguardando "a pronta retomada da normalidade democrática no Paraguai".

A presidente brasileira abriu a reunião com uma homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer, morto nesta quarta-feira, e citou uma de suas frases: "A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem".

"Temos o sonho de uma América Latina desenvolvida, com oportunidades iguais", disse Dilma.

Participam da reunião os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e do Uruguai, José Mujica, por parte do Mercosul, além do ministro do Petróleo da Venezuela, Rafael Ramírez, depois que o presidente Hugo Chávez viajou diretamente de Cuba a Caracas nesta sexta-feira, após se submeter a um tratamento médico na ilha.

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