"Dia triste para a Europa", diz, comovida, comissária da UE
Federica Mogherini disse que a Europa e o Oriente Médio deveriam lidar juntos com a radicalização e a violência que levam tristeza às duas regiões
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2016 às 13h06.
Amã - Os ataques que mataram 34 pessoas em Bruxelas e fizeram a capital belga parar nesta terça-feira levaram à Europa o mesmo sofrimento que o Oriente Médio vive diariamente, disse a chefe de política externa da União Europeia .
Em uma entrevista coletiva na Jordânia que interrompeu quando sentiu os olhos marejados, Federica Mogherini disse que a Europa e o Oriente Médio deveriam lidar juntos com a radicalização e a violência que levam tristeza às duas regiões.
"É um dia muito triste para a Europa à medida que a Europa e sua capital estão sofrendo o mesmo tipo de dor que esta região vem conhecendo todos os dias, que flagela a Síria, que flagela todos os lugares", disse ela em Amã, a capital jordaniana.
A Jordânia acolheu mais de 600 mil refugiados registrados pela Organização das Nações Unidas ( ONU ) oriundos do conflito de cinco anos na Síria, sua vizinho do norte, que já matou mais de 250 mil pessoas e deixou mais de 10 milhões de desabrigados.
"Está muito claro que as raízes da dor que estamos sofrendo ao redor de nossa região são praticamente as mesmas, e que estamos unidos não somente no sofrimento de nossas vítimas, mas também na reação a estes atos e na prevenção conjunta da radicalização e da violência", afirmou Federica.
Uma das explosões em Bruxelas nesta terça-feira atingiu a estação de metrô de Maelbeek, próxima de instituições da União Europeia.
"Vocês entenderão que hoje é um dia difícil", disse a representante diplomática da UE no final de sua declaração.
Quando o ministro jordaniano das Relações Exteriores, Nasser Joudeh, começou a falar, Federica pareceu lutar com as lágrimas e em seguida balançou a cabeça.
"Me desculpem", disse, apoiando a cabeça brevemente nos ombros do ministro e se retirando da plataforma a seu lado.
Amã - Os ataques que mataram 34 pessoas em Bruxelas e fizeram a capital belga parar nesta terça-feira levaram à Europa o mesmo sofrimento que o Oriente Médio vive diariamente, disse a chefe de política externa da União Europeia .
Em uma entrevista coletiva na Jordânia que interrompeu quando sentiu os olhos marejados, Federica Mogherini disse que a Europa e o Oriente Médio deveriam lidar juntos com a radicalização e a violência que levam tristeza às duas regiões.
"É um dia muito triste para a Europa à medida que a Europa e sua capital estão sofrendo o mesmo tipo de dor que esta região vem conhecendo todos os dias, que flagela a Síria, que flagela todos os lugares", disse ela em Amã, a capital jordaniana.
A Jordânia acolheu mais de 600 mil refugiados registrados pela Organização das Nações Unidas ( ONU ) oriundos do conflito de cinco anos na Síria, sua vizinho do norte, que já matou mais de 250 mil pessoas e deixou mais de 10 milhões de desabrigados.
"Está muito claro que as raízes da dor que estamos sofrendo ao redor de nossa região são praticamente as mesmas, e que estamos unidos não somente no sofrimento de nossas vítimas, mas também na reação a estes atos e na prevenção conjunta da radicalização e da violência", afirmou Federica.
Uma das explosões em Bruxelas nesta terça-feira atingiu a estação de metrô de Maelbeek, próxima de instituições da União Europeia.
"Vocês entenderão que hoje é um dia difícil", disse a representante diplomática da UE no final de sua declaração.
Quando o ministro jordaniano das Relações Exteriores, Nasser Joudeh, começou a falar, Federica pareceu lutar com as lágrimas e em seguida balançou a cabeça.
"Me desculpem", disse, apoiando a cabeça brevemente nos ombros do ministro e se retirando da plataforma a seu lado.