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Detida funcionária que ajudou em fuga espetacular de presos

A polícia de NY deteve funcionária da prisão de segurança máxima de Dannemora acusada de auxiliar dois presos em uma fuga espetacular

Os fugitivos Richard Matt (E) e David Sweat, que saíram de forma espetacular de prisão americana (New York Governor Andrew Cuomo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 21h49.

Nova York - A polícia de Nova York deteve nesta sexta-feira uma funcionária da prisão de segurança máxima de Dannemora acusada de auxiliar dois presos em uma fuga espetacular, há sete dias, informaram as autoridades.

A costureira funcionária da prisão de Dannemora, Joyce Mitchell, "forneceu equipamento e ferramentas" que permitiram que os dois fugitivos, considerados extremamente perigosos, escapassem da prisão localizada ao norte do estado de Nova York, declarou Andrew Wylie, procurador da cidade de Clinton, ao canal de televisão CNN.

Mitchell, 51 anos, foi detida sob a acusação de "promover contrabando dentro de prisão" e facilitar o crime, ambos considerados crimes graves, disse Wylie.

Os dois assassinos fugitivos estão há uma semana foragidos, apesar das buscas que mobilizam mais de 500 policiais, agentes penitenciários, guardas florestais, e outros policiais federais (FBI).

A funcionária teria entregue aos detidos, que eram vizinhos de cela, lâminas para cerrar metal, dois pares de óculos com lanternas e brocas, de acordo com fontes policiais citadas pela CNN.

Desde o início da investigação da fuga, a funcionária, que é casada, foi citada pelos meios de comunicação americanos como potencial cúmplice de David Sweat e Richard Matt, por ter se relacionado com o primeiro deles.

A funcionária tem sido interrogada quase diariamente e tem colaborado com a polícia, mas ainda não foi acusada oficialmente, segundo Wylie, que descartou a acusação de "contrabando" por ter feito entrar objetos proibidos na prisão.

"Por hora continuamos trabalhando com ela. Queremos estabelecer uma cronologia de como ocorreu (a fuga), seu grau de envolvimento. Cada dia conseguimos novas informações", acrescentou.

Segundo a imprensa, Joyce Mitchell também planejava buscar os dois assassinos em um carro após a fuga, antes de se arrepender e se entregar em um hospital no sábado, em estado de pânico.

O Wall Street Journal revelou, por sua vez, que os responsáveis pela prisão investigaram nos últimos doze meses que tipo de relação Mitchell mantinha com David Sweat. Os dois trabalhavam juntos em uma confecção da prisão.

Os dois fugitivos são os primeiros a escapar desta prisão construída em 1845. As circunstâncias logo despertaram a suspeita de uma cumplicidade interna.

Eles escaparam depois de fazerem buracos nas paredes de suas celas e cortarem os dutos de metal com aparelhos elétricos antes de abrir um caminho através do labirinto de túneis sob a prisão e finalmente sair em um esgoto em uma rua adjacente.

David Swat, de 35 anos, cumpria uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato de um assistente do xerife do estado de Nova York em 2002.

Richard Matt, de 49, estava cumprindo uma pena de 25 anos pelo sequestro em 1997 de seu ex-chefe, de 76 anos, que foi espancado até a morte e depois esquartejado.

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Nova York - A polícia de Nova York deteve nesta sexta-feira uma funcionária da prisão de segurança máxima de Dannemora acusada de auxiliar dois presos em uma fuga espetacular, há sete dias, informaram as autoridades.

A costureira funcionária da prisão de Dannemora, Joyce Mitchell, "forneceu equipamento e ferramentas" que permitiram que os dois fugitivos, considerados extremamente perigosos, escapassem da prisão localizada ao norte do estado de Nova York, declarou Andrew Wylie, procurador da cidade de Clinton, ao canal de televisão CNN.

Mitchell, 51 anos, foi detida sob a acusação de "promover contrabando dentro de prisão" e facilitar o crime, ambos considerados crimes graves, disse Wylie.

Os dois assassinos fugitivos estão há uma semana foragidos, apesar das buscas que mobilizam mais de 500 policiais, agentes penitenciários, guardas florestais, e outros policiais federais (FBI).

A funcionária teria entregue aos detidos, que eram vizinhos de cela, lâminas para cerrar metal, dois pares de óculos com lanternas e brocas, de acordo com fontes policiais citadas pela CNN.

Desde o início da investigação da fuga, a funcionária, que é casada, foi citada pelos meios de comunicação americanos como potencial cúmplice de David Sweat e Richard Matt, por ter se relacionado com o primeiro deles.

A funcionária tem sido interrogada quase diariamente e tem colaborado com a polícia, mas ainda não foi acusada oficialmente, segundo Wylie, que descartou a acusação de "contrabando" por ter feito entrar objetos proibidos na prisão.

"Por hora continuamos trabalhando com ela. Queremos estabelecer uma cronologia de como ocorreu (a fuga), seu grau de envolvimento. Cada dia conseguimos novas informações", acrescentou.

Segundo a imprensa, Joyce Mitchell também planejava buscar os dois assassinos em um carro após a fuga, antes de se arrepender e se entregar em um hospital no sábado, em estado de pânico.

O Wall Street Journal revelou, por sua vez, que os responsáveis pela prisão investigaram nos últimos doze meses que tipo de relação Mitchell mantinha com David Sweat. Os dois trabalhavam juntos em uma confecção da prisão.

Os dois fugitivos são os primeiros a escapar desta prisão construída em 1845. As circunstâncias logo despertaram a suspeita de uma cumplicidade interna.

Eles escaparam depois de fazerem buracos nas paredes de suas celas e cortarem os dutos de metal com aparelhos elétricos antes de abrir um caminho através do labirinto de túneis sob a prisão e finalmente sair em um esgoto em uma rua adjacente.

David Swat, de 35 anos, cumpria uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato de um assistente do xerife do estado de Nova York em 2002.

Richard Matt, de 49, estava cumprindo uma pena de 25 anos pelo sequestro em 1997 de seu ex-chefe, de 76 anos, que foi espancado até a morte e depois esquartejado.

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