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Desabrigados das Filipinas cercam helicópteros de ajuda

Helicópteros militares dos Estados Unidos levam ajuda a áreas devastadas pelo supertufão Hayan, que matou pelo menos 3.974 pessoas

Sobreviventes do supertufão Hayan se apressam para pegar água fresca enviada por avião militar americano em vila isolada no norte de Tacloban (REUTERS/Damir Sagolj)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2013 às 12h54.

Cabungaan - Cercados por moradores famintos, helicópteros militares dos EUA lançavam ajuda desesperadamente necessária em áreas remotas da região central das Filipinas devastadas pelo supertufão, enquanto sobreviventes do desastre se aglomeravam em igrejas em ruínas, neste domingo, para rezar pelo seu futuro incerto.

As Filipinas enfrentam uma tarefa de imensa reconstrução depois que o supertufão Hayan, que matou pelo menos 3.974 pessoas e deixou 1.186 desaparecidas, deixou muitas comunidades isoladas. O país continua esperando receber socorro significativo mesmo com o enorme esforço de ajuda internacional.

Autoridades das Filipinas e agências de ajuda internacionais enfrentam uma crescente crise humanitária, com o número de pessoas desalojadas pela catástrofe estimado em quatro milhões, bem maior que os 900 mil da semana passada.

O presidente do país, Benigno Aquino, pego de surpresa pelo tamanho do desastre e criticado por alguns pela resposta, às vezes caótica, visitou áreas afetadas no domingo.

Não foi a primeira vez que ele procurou desviar a culpa dos problemas para as autoridades locais, cujos preparativos ele disse term sido insuficientes.

Em Guiuan, uma cidade costeira muito atingida na província oriental de Samara, ele elogiou o prefeito da cidade pela realização de uma evacuação adequada que limitou o número de mortes em menos de 100 pessoas, dizendo que isso era um contraste com as outras cidades afetadas.

"Em outros lugares, prefiro não falar sobre isso. Como seu presidente, não tenho direito de ficar com raiva, mesmo que já esteja chateado. Vou conviver com esse sofrimento com muito pesar", disse Aquino. "Ficarei aqui por um tempo, até que esteja satisfeito com o que estou vendo." Enquanto pacotes de ajuda começam a chegar às áreas mais remotas, distribuídos em grande parte por helicópteros trazidos pelo porta-aviões USS George Washington, a Organização para as Nações Unidas (ONU) disse que as pessoas ainda estão passando fome em algumas províncias montanhosas.

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As Filipinas enfrentam uma tarefa de imensa reconstrução depois que o supertufão Hayan, que matou pelo menos 3.974 pessoas e deixou 1.186 desaparecidas, deixou muitas comunidades isoladas. O país continua esperando receber socorro significativo mesmo com o enorme esforço de ajuda internacional.

Autoridades das Filipinas e agências de ajuda internacionais enfrentam uma crescente crise humanitária, com o número de pessoas desalojadas pela catástrofe estimado em quatro milhões, bem maior que os 900 mil da semana passada.

O presidente do país, Benigno Aquino, pego de surpresa pelo tamanho do desastre e criticado por alguns pela resposta, às vezes caótica, visitou áreas afetadas no domingo.

Não foi a primeira vez que ele procurou desviar a culpa dos problemas para as autoridades locais, cujos preparativos ele disse term sido insuficientes.

Em Guiuan, uma cidade costeira muito atingida na província oriental de Samara, ele elogiou o prefeito da cidade pela realização de uma evacuação adequada que limitou o número de mortes em menos de 100 pessoas, dizendo que isso era um contraste com as outras cidades afetadas.

"Em outros lugares, prefiro não falar sobre isso. Como seu presidente, não tenho direito de ficar com raiva, mesmo que já esteja chateado. Vou conviver com esse sofrimento com muito pesar", disse Aquino. "Ficarei aqui por um tempo, até que esteja satisfeito com o que estou vendo." Enquanto pacotes de ajuda começam a chegar às áreas mais remotas, distribuídos em grande parte por helicópteros trazidos pelo porta-aviões USS George Washington, a Organização para as Nações Unidas (ONU) disse que as pessoas ainda estão passando fome em algumas províncias montanhosas.

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