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John Kerry celebra derrota do Estado Islâmico em Kobane

O grupo jihadista foi "forçado a reconhecer sua derrota", disse John Kerry

O secretário de Estado americano, John Kerry: "derrota do EI é grande feito" (Rick Wilking/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2015 às 20h44.

A tomada de Kobane pelas forças curdas, que conseguiram expulsar da cidade síria combatentes do Estado Islâmico ( EI ), com o apoio dos bombardeios da coalizão internacional, foi um "grande feito", afirmou neste sábado o secretário de Estado americano, John Kerry.

O grupo jihadista foi "forçado a reconhecer sua derrota", afirmou o chefe da diplomacia americana, durante coletiva de imprensa com os colegas do México e do Canadá, em Boston, norte dos Estados Unidos.

O EI sofreu em Kobane seu maior revés após seu aparecimento durante a guerra civil síria, em 2013.

Os combatentes curdos reconquistaram a cidade na segunda-feira, após quatro meses de intensas batalhas que deixou, segundo os observadores, pelo menos 1.800 mortos, inclusive 1.200 jihadistas.

Os Estados Unidos lideram, desde o ano passado, uma coalizão internacional que se concentrou em apoiar, por via aérea, as ações das tropas iraquianas e curdas contra o grupo radical Estado Islâmico.

Coincidindo com o anúncio da libertação de Kobane, opositores sírios e emissários do presidente sírio, Bashar al Assad, iniciaram nesta quarta-feira, em Moscou, as primeiras conversações em um ano para por fim à guerra civil, com perspectivas modestas.

"Há um longo caminho a percorrer nesta campanha, mas o Daesh (acrônimo do EI em árabe) sempre afirmou que Kobane tinha um caráter simbólico de primeira importância e era um objetivo estratégico", disse Kerry.

"O fato de tê-los expulsado dali é crucial", acrescentou.

Sob a égide dos Estados Unidos, a coalizão efetuou "mais de 700 ataques aéreos" desde 8 de agosto, segundo o Pentágono, que destruíram mais de 700 posições do EI e uma centena de construções usadas pelos jihadistas.

"As forças terrestres, apoiadas por nossas forças aéreas, conseguiram retomar a cidade de Kobane, o que prova a inconsistência das afirmações do Daesh, de que é invencível", afirmou o general americano James Terry, em um comunicado do Departamento da Defesa, publicado neste sábado.

"A coalizão continuará atacando o Daesh onde quer que esteja", acrescentou.

A ofensiva aérea ao redor de Kobane, apoiando as forças curdas, continua.

Apesar de sua derrota na cidade síria, o EI, que perdeu mais de mil homens nesta batalha, ainda ocupa vastas áreas do território sírio e iraquiano, onde semeiam o terror.

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A tomada de Kobane pelas forças curdas, que conseguiram expulsar da cidade síria combatentes do Estado Islâmico ( EI ), com o apoio dos bombardeios da coalizão internacional, foi um "grande feito", afirmou neste sábado o secretário de Estado americano, John Kerry.

O grupo jihadista foi "forçado a reconhecer sua derrota", afirmou o chefe da diplomacia americana, durante coletiva de imprensa com os colegas do México e do Canadá, em Boston, norte dos Estados Unidos.

O EI sofreu em Kobane seu maior revés após seu aparecimento durante a guerra civil síria, em 2013.

Os combatentes curdos reconquistaram a cidade na segunda-feira, após quatro meses de intensas batalhas que deixou, segundo os observadores, pelo menos 1.800 mortos, inclusive 1.200 jihadistas.

Os Estados Unidos lideram, desde o ano passado, uma coalizão internacional que se concentrou em apoiar, por via aérea, as ações das tropas iraquianas e curdas contra o grupo radical Estado Islâmico.

Coincidindo com o anúncio da libertação de Kobane, opositores sírios e emissários do presidente sírio, Bashar al Assad, iniciaram nesta quarta-feira, em Moscou, as primeiras conversações em um ano para por fim à guerra civil, com perspectivas modestas.

"Há um longo caminho a percorrer nesta campanha, mas o Daesh (acrônimo do EI em árabe) sempre afirmou que Kobane tinha um caráter simbólico de primeira importância e era um objetivo estratégico", disse Kerry.

"O fato de tê-los expulsado dali é crucial", acrescentou.

Sob a égide dos Estados Unidos, a coalizão efetuou "mais de 700 ataques aéreos" desde 8 de agosto, segundo o Pentágono, que destruíram mais de 700 posições do EI e uma centena de construções usadas pelos jihadistas.

"As forças terrestres, apoiadas por nossas forças aéreas, conseguiram retomar a cidade de Kobane, o que prova a inconsistência das afirmações do Daesh, de que é invencível", afirmou o general americano James Terry, em um comunicado do Departamento da Defesa, publicado neste sábado.

"A coalizão continuará atacando o Daesh onde quer que esteja", acrescentou.

A ofensiva aérea ao redor de Kobane, apoiando as forças curdas, continua.

Apesar de sua derrota na cidade síria, o EI, que perdeu mais de mil homens nesta batalha, ainda ocupa vastas áreas do território sírio e iraquiano, onde semeiam o terror.

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